Arquivo da categoria: Sofrimento

ANDANDO POR FÉ

Deus tem seus caminhos nas tormentas e tempestades existenciais (Na 1:3). Deus fala, quebranta o coração e dá visões espirituais. Deus pode usar as circunstâncias complicadas para o nosso crescimento e aperfeiçoamento. Deus usou um redemoinho para levar Elias arrebatado ao céu (2 Rs 2:11). Sendo assim, Deus pode usar as circunstâncias adversas para nos fazer crescer espiritualmente. Sempre creia, que Deus tem o domínio até de algo que para nós é incontrolável. Deus como criador não abandonou a sua criação a própria sorte, mas é sustentador da mesma e trabalha nas vidas de suas criaturas e especificamente na vida de seus servos fazendo que as coisas contribuam para o cumprimento de Seu propósito (Rm 8:28). Tal verdade alimenta a nossa fé de tal forma que podemos avançar em meio as instabilidades das circunstâncias.

As circunstâncias muitas vezes parecem ter vida própria. A contundência delas parece ser indomável. Mas, O Senhor que tem poder para acalmar tempestades (Mt 8:23-27), tem poder de andar sobre um mar revolto (Mt 14:13-21), pode agir poderosamente cumprindo a vontade dEle independentemente da fúria e violência que a circunstância se apresente. Pedro ao ver Jesus andando sobre as águas pediu para ir até Ele andando sobre as águas também. Jesus disse para Pedro: vem. E Pedro descendo do barco, por pouco também andou sobre as águas, mas porque tirou o olhar de Jesus, teve medo e começou afundar. Jesus o socorreu e o exortou a ter mais fé. Observamos assim, que O Senhor pode fazer que nós os seus servos possamos andar sobre as circunstâncias adversas. Da nossa parte não podemos deixar de confiar na Palavra e andar de forma firme nas promessas de Jesus sobre as circunstâncias. As promessas do Senhor não falham e nenhuma delas caem por terra.

O Salmo de número 29 descreve uma grande tempestade atingindo e quebrando até mesmo os cedros do Líbano. Mas, o salmista identifica Deus falando e agindo no meio dela. Identifica O Senhor assentado e governando até mesmo no dilúvio. Por isto Ele termina o Salmo afirmando que “o Senhor dará força ao seu povo; O Senhor abençoará o seu povo com paz” (Sl 29:11). É por meio da fé que se pode andar em Cristo e por Cristo. Sem fé é impossível agradar a Deus (Hb 11:6). A fé é o modo de vencer o mundo cujo sistema é dominado por satanás (1 Jo 5:4).

Uma vida de fé é a forma de se manter o ânimo e a esperança num mundo caído dominado pelas concupiscências da carne, dos olhos e a soberba da vida (1 Jo 2:16-17). Quem crê, que Jesus venceu até mesmo a morte, passando pela experiência da morte física e posterior ressurreição, tem variadas razões para se ter bom ânimo e fé (Jo 16:33). Em Cristo a pessoa se torna mais do que vencedora (Rm 8:37). Muitas vezes não se entende o agir de Deus quando forças contrárias sopram seus ventos contra o servo de Deus, mas é preciso confiar que Deus tem domínio sobre tudo e que a vontade de Deus se cumprirá. Mesmo quando os discípulos experimentaram a demora de Jesus e o enfrentamento de ventos contrários, eles chegaram à terra para onde iam (Jo 6:15-21). Os planos de Deus são maiores que os nossos e o Seu Poder infinitamente superior aos nossos. Confiemos no Senhor.

(O autor do artigo é o Pr. Eber Jamil, dono do blog).

ATÉ AQUI NOS AJUDOU O SENHOR

Depois do povo de Israel ter atravessado um período de grave crise e o Senhor ter dado uma grande vitória, o profeta Samuel exclamou: “até aqui O Senhor nos ajudou” (1 Sm 7:12). É pertinente olhar para o ano que passou e fazer a mesma exclamação. Se não fosse O Senhor não teríamos chegado até aqui! A afirmação do profeta vem do entendimento que Deus não é um expectador impassível da história, ou ainda, um Deus sujeito as mudanças de humor, mas sim, o Deus que trabalha em favor dos seus. Como escreveu o profeta Isaías: “porque desde a antiguidade não se ouviu, nem com ouvidos se percebeu, nem com olhos se viu um Deus além de ti que trabalha para aquele que nEle espera” (Is 64:4). Trabalharemos neste texto os significados da expressão de Samuel.


Podemos todos dias afirmar que até aqui ajudou o Senhor. O trabalho de Deus é constante, incansável e perseverante. Não tem um dia que Ele deixe de realizar a vontade dEle na vida dos que creem nEle. Cada dia e momento vivido tem a mão de Deus. Ele é refúgio, fortaleza e socorro bem presente na hora da angústia (Sl 46:1). O “até aqui” pode ser dito todos os dias. Não há lapsos de esquecimento ou de descuido de Deus em algum momento. O reconhecimento disto propiciará ambiência de gratidão, adoração e dependência de Deus. Jesus disse: “Meu pai trabalha até agora, e eu trabalho também” (Jo 5:17). Ele ensinou a pedir o pão de cada dia (Mt 6:9-13). Todos os dias devem ser contados considerando o agir de Deus neles (Sl 90:12). A providência, provisão e ajuda dEle aos seus servos são reais. Deus de fato reina, O Seu trono está firme desde a eternidade (Sl 93). As coisas que sucedem aos servos de Deus caminham para o propósito de Deus para com eles de leva-los até a semelhança de Cristo (Rm 8:28).


A ajuda do Senhor é de alguém que conhece e viveu no seu ministério terreno as dificuldades da vida humana. Como escreveu o autor de Hebreus Jesus foi semelhante aos homens até no sofrimento das tentações e por isto pode socorrer seus servos. “Porque naquilo que ele mesmo, sendo tentado, padeceu, pode socorrer aos que são tentados” (Hb 2:18). A identificação de Jesus como homem foi a forma de cumprir a providência de Deus para os que creem, e se Ele se identificou de tal forma devemos confiar na ajuda dEle para com O Seu povo. “Porque não temos um sumo sacerdote que não possa compadecer-se das nossas fraquezas, porém, um que, como nós, em tudo foi tentado, mas sem pecado. Cheguemos, pois, com confiança ao trono da graça, para que possamos alcançar misericórdia e achar graça, a fim de sermos ajudados em tempo oportuno” (Hb 4:15 e 16).


A consciência do Senhorio de Cristo deve nos levar ver o ano que passou de forma confiante, pois Ele é Soberano, e encararmos o próximo ano com convicção de que O Senhor cuida do Seu povo. A promessa de Salmos 37: 39 e 40 é justamente para aqueles que confiam no Senhor – “Mas a salvação dos justos vem do Senhor; Ele é a Sua fortaleza no tempo da angústia. E O Senhor os ajudará e os livrará dos ímpios e os salvará, porquanto confiam nEle”. A esperança não faltará para aquele que crê no Deus Todo-Poderoso, pois mesmo não havendo impossíveis para Ele, seu olhar e trabalho estão voltados para seus filhos por adoção (Jo 1:12). Cada passo que dermos podemos dizer que “até aqui nos ajudou O Senhor”.
Samuel depois de uma vitória sobre os Filisteus pegou uma pedra e a chamou de Ebenézer, que quer dizer – pedra de ajuda e disse a frase do nosso escrito: “até aqui nos ajudou O Senhor” (2 Sm 7:7-14). Atravessemos mais uma virada de ano gratos por aquilo que passou e sejamos esperançosos por aquilo que ainda virá porque O Senhor será sempre conosco.


(O autor do artigo é o Pr. Eber Jamil, dono do blog).


Po

A CELEBRAÇÃO DO NATAL

No natal é pertinente lembrar que o primeiro milagre realizado por Cristo foi em uma celebração de casamento. A presença dEle fez diferença naquela festa (Jo 2:1-12). Quando você for celebrar o natal busque a presença dEle, pois Ele traz vida a quem crê nEle. Certifique-se que haverá um momento de celebração pelo nascimento de Cristo. Louvores, orações, reflexão da Palavra e o amor fraternal são características importantes que não devem faltar. Talvez haja em sua celebração ausências sentidas por você, mas se você tem Jesus como Senhor é certo que Ele estará presente com você na celebração do natal (Mt 28:20 b). 

Milagre traduz uma palavra grega, que literalmente, significa sinal. O milagre na boda foi um sinal que apontou para Jesus e quem de fato Ele é. No natal também se comemora milagres como a encarnação de Cristo (1 Jo 1:1-4) e o seu nascimento de uma virgem (Mt 1:18-25). Eles mostram a natureza Divina de Cristo e que apesar disto decidiu viver entre nós para redimir aqueles que creem nEle. Os sinais registrados nas Escrituras segundo João foram para testificar que de fato Jesus é o Messias e para quem crer em seu nome recebesse a vida eterna e abundante de Deus (Jo 20: 30-31).

Na celebração que Jesus participou em Caná houve a escassez de um elemento que era importante numa festa, o vinho, mas porque Jesus estava presente houve a provisão. No natal que você está celebrando pode acontecer de você enfrentar dificuldades e até crises em sua realização, mas se Jesus está presente em Espírito, a maior das provisões (Jo 6:35), que é a espiritual, não faltará no seu lar. Tenha certeza também que se Ele supre com o espiritual pode também suprir com o material (Fp 4:19).

Quando Maria comunicou a Jesus que estava faltando vinho Ele respondeu que havia um tempo determinado para que Ele manifestasse seus sinais. Sobre o natalício de Cristo, Paulo fala que jesus veio na Plenitude dos tempos, ou seja, no momento exato que Deus havia determinado (Gl 4:4-7). O ambiente histórico da época como o helenismo, a cultura romana e judaica propiciou que a mensagem de Cristo atingisse todo o mundo e por todas gerações seguintes. O nascimento de Cristo aconteceu no momento exato que tinha para acontecer.

Como escrevi a presença de Jesus na boda fez toda diferença, mas algo importante a ressaltar é que Jesus deixou de ser apenas um convidado do casamento para manifestar seu senhorio. Maria orientou aos serventes que fizessem tudo o que Jesus mandasse e por isso Jesus operou o milagre. Temos que confiar na Soberania de Deus. O natal também demonstra que Deus é O Senhor da história e que Ele realiza as coisas segundo a Sua boa, perfeita e agradável vontade (Rm 12:1 e 2). O nascimento de Jesus não foi um nascimento de mais um menino, mas o momento do maior evento da humanidade que foi Deus ter tomado a forma humana.

O nascimento de Jesus é cercado de simplicidade nascendo numa estrebaria, deitado numa manjedoura entre os animais (Lc 2:6 e 7), visitado por pastores, mas o poder de Deus foi manifestado em meio a esse ambiente, como a estrela guiando os magos (Mt 2:1 e 2), o anúncio dos anjos aos pastores (Lc 2:8-20) etc. No casamento em Caná da Galileia Jesus usou seis potes de pedras e pediu que os enchessem de água e assim transformou água em vinho. As vasilhas eram usadas para a cerimônia de purificação, mas Jesus transformou a água no melhor vinho experimentado. A glória de Deus se manifestou e assim os discípulos creram nele. A mensagem que o natal mostra é que Deus habitou entre nós e em meio as coisas simples da vida Ele transforma vidas de forma semelhante a água que se transformou em vinho. Aleluia!

(O autor do artigo é o Pr. Eber Jamil, dono do blog).

AS BOAS OBRAS DE DEUS

Muitas pessoas foram trazidas a Jesus e voltavam de outro jeito. Jesus superava as expectativas. Certa ocasião em que Jesus curou um surdo e gago a multidão exclamou: Tudo Ele faz bem (Mc 7:31-37). A nossa confiança deve estar nisto: Tudo que Jesus faz, faz bem feito, faz o melhor. Os pensamentos do Senhor superam nossos pensamentos (Ef 3:20 e 21) e por isto devemos crer que ele sempre faz tudo cooperar para o bem (Rm 8:28). A vontade de Deus é boa, perfeita e agradável (Rm 12:2).

A nossa visão imediatista não enxerga além do fato ocorrido. Nossas percepções focalizam o momento e não o quadro geral. É preciso não sentenciar e não fazer afirmações peremptórias, pois o que é hoje, pode não ser mais amanhã. Confiar no trabalho de Deus e na Soberania dEle é a melhor resposta para o aqui e agora. O que não entendemos neste momento, entenderemos mais tarde (Jo 13:7). José quando sonhou era ainda jovem, mas sofreu muitos reveses na vida, que pareceram o seu fim, mas não foi. Ao chegar à maturidade a promessa de Deus se cumpriu e ele se tornou governador do Egito.

É preciso ter uma mentalidade bíblica da vida. A visão de Deus acerca de tudo está nela. Está transformação de entendimento é o que se chama de santificação, que é um processo onde a salvação que ocorreu por meio de Cristo se desenvolve em todas as áreas do convertido. O crente em Jesus não vive do que vê, mas do que não vê (2 Co 5:7), que é a fé em Jesus. Na obra do Pequeno Príncipe tem uma frase que afirma, que o essencial é invisível aos olhos, e de fato é assim. Mas, isto não significa que o crente fique às escuras, pelo contrário, ele pela fé enxerga o espiritual e caminha para o alvo, que é Cristo.

Ao afirmar, que Deus faz tudo bem feito, precisamos lembrar que as obras de Deus demonstram quem Ele é. Ele faz tudo bem porque é perfeito, suas obras são boas, porque Ele é bom (Tg 1:17). Ele faz maravilhas, porque é Maravilhoso (Is 9:6). Como diz um cântico: “não há Deus maior, não há Deus melhor”. Nem sempre o maior é o melhor, mas com Deus não é assim. Ele é o maior e é o melhor. Não há ninguém semelhante a Ele. Podemos nos agarrar ao caráter de Deus, que é imutável. Em salmos muitas vezes Deus é comparado a uma rocha, devido a Sua Imutabilidade e Eternidade.

As boas obras de Deus na vida dos Seus servos têm o propósito de tornar o crente mais e mais parecido com Jesus. Este é o supremo propósito de Deus. Todo o Seu trabalho coopera para que Sua boa vontade se cumpra. Então, mesmo quando não parecer, o propósito está em execução. Nada, é por acaso. Não existe para o crente sorte ou azar, mas sim a Providência Divina em ação. Quando pedirmos bênçãos a Deus peçamos para que o Pai seja glorificado no Filho, pois quando parecermos mais semelhantes a Cristo, Ele será glorificado em nós (Jo 13;13 e 14).

A paz advirá da certeza que Deus faz tudo bem. A convicção da Soberania de um Deus bom trará a certeza que tudo que virá dEle será bom. Nem sempre as circunstâncias demonstram isso, mas que a convicção seja maior do que a dúvida. Que a fé na Palavra de Deus suplante as circunstâncias e assim a paz de Deus guardará os pensamentos e os sentimentos do crente (Fp 4: 7). Aquele que dúvida é semelhante as ondas que são levadas pelos ventos, mas o que crer ficará firme agarrando-se as promessas do Deus, que faz tudo bem (Tg 1:6 e 7). Como é bom viver nas mãos de Deus cuja paz independe das circunstâncias. A segurança que advém dEle é real e exequível na vida de quem crê porque ela é miraculosa.

(O autor do artigo é o Pr. Eber Jamil, dono do blog).

VENCENDO O MEDO

O medo pode acontecer por várias razões. Algumas, dessas podem ser por razões reais, distorcidas ou imaginárias. As reais se dão quando de fato o perigo é iminente. As distorcidas quando interpretamos situações não agravantes, mas segundo as nossas percepções há perigos. E as imaginárias, quando pode ter até de forma tênue algo real, mas é somente imaginação que parte de algo.

Certa ocasião os discípulos que remavam, navegando com ventos contrários, viram que Jesus se aproximou deles, e eles pensaram que era um fantasma. Jesus disse: Sou eu, não temais. Ao ouvir a voz de Jesus reconheceram Ele, o receberam no barco de bom grado e assim eles conseguiram atravessar o mar chegando para onde o destino desejado (Jo 6:16 – 21).

Reconheçamos Jesus em todos os nossos caminhos e o medo será superado pela confiança na Presença Maravilhosa de Jesus (Pv 3:6). Qualquer jornada da vida é sujeita a tempestades. Jesus ensinou que no mundo “teremos aflições” (Jo 16:33). É imprescindível que creiamos em Jesus, recebendo como Senhor e Salvador, assim Ele estará conosco até a consumação dos séculos (Mt 28:20).

Duas virtudes cristãs são necessárias e importantes para que se vença o medo: a fé e o amor. Ambas vêm de Deus para quem crê. A fé vem pelo ouvir a Palavra de Cristo (Rm 10:17). Quando Jesus acalmou a tempestade exortou aos discípulos por causa da pequena fé (Mt 8:23-27). Mostrando que os discípulos temeram sobremaneira porque tinham pouca fé. Já, o amor é derramado no coração quando O Espírito é dado quando a pessoa crê (Rm 5:5). João na sua primeira epístola afirmou que o perfeito amor lança fora todo medo (1 Jo 4:18). Precisamos confiar no amor perfeito de Deus para que o medo não nos domine.

Tanto a fé e o amor, como virtudes que vencem o medo, mostram que é necessário ao crente se relacionar com Deus de tal forma, que a confiança cresça, mesmo que enfrentando circunstâncias adversas. Os discípulos sobressaltados com Jesus por Ele ter acalmado a tempestade perguntaram: “quem é este que até os ventos e o mar lhe obedecem?” Mostrando, que eles ainda não entendiam plenamente quem era Jesus, causando neles grande medo na hora da tempestade. A fé é necessária para que se ande com Jesus. Sem fé é impossível agradar a Ele (Hb 11:6).

À medida que nos alimentarmos da Palavra e nos relacionarmos com Jesus pela oração e prática, a nossa fé e amor crescerão e o medo perderá espaço em nossas vidas. O medo quando se agrava desenvolve fobias, que pregam peças recorrentes naqueles que adoecem. O mundo é cheio de violência. Mentes maquinam o mal. É necessário aprofundarmos nosso relacionamento com Deus e nutrirmos o nosso espírito para vencermos as circunstâncias tão adversas neste mundo, que jaz no maligno, e assim vivermos de uma maneira abundante e saudável.

(O autor do artigo é o Pr. Eber Jamil, dono do blog).

APRENDENDO A VENCER AS TENTAÇÕES COM CRISTO

Mt 4:1-11

Jesus é o maior exemplo. Ao tomar a forma humana podemos ter acesso a Deus por meio dEle e sermos seus imitadores, pois foi homem perfeito. Ele é o nosso grande Sumo Sacerdote, que se compadece dos seus servos, pois em tudo foi tentado e venceu as tentações (Hb 4;15). Separamos o texto de Mateus 4, que mostra as tentações sofridas no início do ministério de Jesus, onde Ele venceu, não sucumbindo as artimanhas satânicas. Extrairemos as lições do ocorrido para aplicarmos em nossa vida espiritual.

I – SER GUIADO PELO ESPÍRITO SANTO v.1 – Jesus foi ao deserto guiado pelo Espírito e foi tentado por satanás a agir de forma independente do Espírito. Mas, Ele priorizou a vontade de Deus e continuou a ser guiado pelo Espírito, sem pecar. Paulo escrevendo aos servos de Deus ensinou que a maneira dos crentes vencerem as concupiscências da carne é andando em Espírito (Gl 5:16). Os filhos de Deus por adoção têm como característica ser guiado pelo Espírito (Rm 8:14). Agora, observamos por este trecho bíblico e para a Bíblia como um todo, que ser guiado pelo Espírito de Deus não significa que não terá dificuldades e nem provas. Jesus foi guiado e foi tentado, mas continuou sendo guiado e venceu as tentações.

II – PRIORIZE O ESPIRITUAL, MAS AJA COM RESPONSABILIDADE E ZELO AS COISAS MATERIAIS v.4-7 – Jesus afirmou que o homem é um ser espiritual cujas necessidades não são apenas físicas, mas também espirituais. As palavras que saíram da boca de Deus e foram registradas na Bíblia são alimento para o homem. Antes, nas escolas se ensinavam que o homem é um animal racional, porém o homem é um espirito que possui uma alma e habita num corpo. É bom que se diga que nesta tentação Jesus trata de forma responsável as questões físicas e materiais envolvidas. Ele não caiu na armadilha de se colocar em perigo e assim mesmo pedir ajuda de Deus. Mas, agiu com prudência e afirmou que O Espiritual tem prevalência. Porém, não tentou a Deus agindo irresponsavelmente se precipitando do pináculo do templo.

III – TENHA CONSCIÊNCIA DE QUEM VOCÊ É EM DEUS v, 3 e 6 – Por duas vezes o diabo provocou Cristo no sentido dele se autoafirmar, mas Jesus sabendo quem era, não caiu na armadilha. O inimigo é astuto e muitas vezes ele age assim. A pessoa querendo mostrar quem é e se auto justificar age destemperadamente pecando. O importante é ter consciência de quem a pessoa é em Deus. Sendo filho de Deus por adoção (Jo 1:12) mesmo que não seja reconhecido como tal a situação espiritual não muda diante de Deus. Mesmo quando se afastou do Pai o filho pródigo não deixou de ser filho e foi recebido de volta pelo Pai com festa (Lc 15:11 -32). Tão bom saber que a segurança da nossa identidade em Deus por meio de Cristo é eterna.

IV – ALIMENTE-SE DA PALAVRA TODOS OS DIAS E GUARDE A PALAVRA NO CORAÇÃO v. 4, 7 e 10 – Fica patente no trecho escolhido que a Palavra de Deus é arma contra as astutas ciladas do inimigo. Jesus por três vezes citou as Escrituras falando: Está escrito. Já aos doze anos de idade Jesus discutia sobre as Escrituras com os doutores da lei (Lc 2:41-52). João afirma que Jesus é o Verbo que se fez carne e habitou entre nós (Jo 1:1-5, 14). Ele é a própria Palavra. É necessário para o crente o alimento diário da Palavra (Js 1:8; Sl 1:2 e 3). A Palavra também deve ser guardada no coração para que o servo de Deus não venha pecar (Sl 119:11). É do interior do homem que surgem os maus desígnios se ele tiver a Palavra no coração o pecado não encontrará espaço (Mt 15:17-20).

V – APLIQUE A PALAVRA NO COTIDIANO, OBEDEÇA A SEUS PRINCÍPIOS E DISCIRNA A PALAVRA COM A PRÓPRIA PALAVRA v. 4, 7 e 10 – Jesus se utilizou das Escrituras para enfrentar as tentações. Mostrando que a Palavra não é só para ser conhecida, mas posta em prática. O Senhor Jesus aplicou-a no seu dia a dia resolvendo questões e situações (Sl 119:105). A aplicação das Escrituras de dá com a obediência aos princípios da Palavra (2 Tm 3:16 e 17). Algo bem elucidativo neste trecho de Mateus 4 é que na segunda tentação o diabo usou a Palavra de forma distorcida e Jesus respondeu com a própria Palavra. Mostrando que a Bíblia deve ser comparada com a própria Bíblia, Jesus ensinou em outros trechos que as Escrituras devem ser examinadas como um todo e não usarmos versículos isolados sem considerar o restante das Escrituras (Jo 5:39).

VI – VIGIE EM ORAÇÃO SEUS PASSOS v,2, 6 e 7 – Jesus passou quarenta dias orando, jejuando e mesmo quando a fome apertou Ele agiu com destreza diante das tentações satânicas. Ele aplicou o princípio que depois ensinaria aos seus discípulos – “Vigiai e orai, para que não entreis em tentação; na verdade, o espírito está pronto, mas a carne é fraca” (Mt 26:41). Paulo escrevendo sobre a volta de Cristo escreveu: “Não durmamos, como os demais, mas vigiemos e sejamos sóbrios” (1 Ts 5:6). Ele no contexto diz que os servos de Deus são filhos do dia e por isso deviam viver de forma sóbria e segura em Cristo. Pedro alertou em sua primeira carta: “Sede sóbrios, vigiai; porque o diabo, vosso adversário, anda em derredor, como leão bramando, buscando a quem possa tragar” (1 Pe 5:8). Como costumo dizer: “quem não quer cair na tentação não fica perto dela”. É importante a vigilância, prudência e as orações para que possamos dirigidos pelo Espírito agir com poder e graça diante das tentações.

VII – VIVA UM ESTILO DE VIDA DE ADORADOR A DEUS, SIRVA-O E NÃO ACEITE AS BARGANHAS DO MUNDO E DO DIABO v.8-10. Fica claro que o crente em Jesus não pode sucumbir a idolatria da cobiça as coisas deste mundo. Adoração deve ser exclusiva à Deus. Sou daqueles que pensa que a palavra adorar deve ser somente usada em relação a Deus. O diabo usa as coisas deste mundo para que o crente deixe de ter um estilo de vida de adorador para que deseje avaramente usufruir as coisas deste mundo (Cl 3:5). O trono do nosso coração deve pertencer a Deus. Se as outras coisas predominarem em nossas vidas nunca chegaremos ao contentamento. Os reinos deste mundo passam, mas aquele que faz a vontade de Deus permanece para sempre (1 Jo 2:17). Quanto deixam de adorar para servirem aos seus próprios desejos, mas que o crente não aceite nenhuma barganha porque só Jesus satisfaz.

Jesus seja nossa fonte de inspiração, sempre. Sigamos seus passos. Sejamos adoradores do Senhor em Espírito e em Verdade (Jo 4;23). “Sujeita-vos, pois, a Deus, resisti ao diabo, e ele fugirá de vós” (Tg 4:7). Use a oração, a vigilância e a Palavra de Deus para a cada dia obedecer a Deus e não ceder as concupiscências da carne. Pelo poder e ação do Espírito Santo em ti, tu serás aperfeiçoado nas provas e tentações. “Não veio sobre vós tentação, senão humana; mas fiel é Deus, que não vos deixará tentar acima do que podeis, antes com a tentação dará também o escape, para que a possais suportar” (1 Co 10:13).

(O autor do artigo é o Pr. Eber Jamil, dono do blog).

PERDÃO, JÁ !

Meu uma avó Jacó Jamil tinha uma excelente definição acerca do perdão – “O perdão é uma nota paga, vencida e incinerada”. Paga porque Jesus já pagou o preço do pecado com a própria vida (Cl 2:14). Vencida porque não se pode cobrar mais o pecado (Rm 5:1 e 2). Incinerada porque Deus se esquece do pecado como fogo faz perecer o objeto queimado (Mq 7:18 e 19).

Devemos ter em mente que todos nós pecamos e que Deus através de Jesus Cristo perdoa os pecados. O perdão dos pecados é apropriado quando cremos em Jesus. Não foi por causa de algum valor dos que creem ou por alguma obra realizada (Rm 5:8), mas pela Graça de Deus, que alcançamos por meio de Cristo o perdão e a justificação dos pecados. Deus perdoa por meio de Cristo, algo que ninguém poderia fazê-lo, só Ele mesmo (Sl 130:4) e para isto Ele enviou Seu Filho Jesus, sendo Deus, a tomar a forma humana (Fp 2:5-11) para como Deus-homem torna-se o único mediador entre Deus e os homens (1 Tm 2:5).

Apesar de ser contrário à nossa natureza humana, o perdão nos foi concedido pela Graça de Deus, por isto podemos também perdoar os que nos ofendem, porque fomos perdoados em Cristo Jesus devemos também perdoar. Não o fazer é errar como o homem parábola do credor incompassivo (Mt 18:23-35). Ele foi perdoado de uma dívida impagável, encontrando o seu devedor que devia muito menos do que ele, não perdoou e lançou-o na prisão. Tudo quanto o nosso próximo deve é infinitamente menos do que aquilo que devíamos a Deus. Por isto devemos perdoar. Perdoar é tratar o próximo como Deus nos tratou.

A falta de perdão impede que as orações sejam ouvidas por Deus. Ele deixa de perdoar quem não perdoa. Ensinando como orar, Jesus enfatizou a importância do perdão (Mt 6:14 e 15) e mostrou que a ausência dele impede a comunhão com Deus. Ainda sobre a falta de perdão, o seu acontecimento traz doenças físicas, emocionais e espirituais. Quem não perdoa adoece, pois introjeta mágoas e amarguras (Hb 12:15). Desta forma, isto contamina os relacionamentos do incompassivo, que não perdoa, afundando mais na falta de perdão.

A tradição rabínica no tempo de Jesus ensinava que se devia perdoar 3 vezes. Pedro quis ser generoso quando perguntou a Cristo se devia perdoar sete vezes. Jesus mostrou que o perdão não deve ser mensurado pelos conta-gotas humanos e assim disse que se devia perdoar setenta vezes sete, ou seja, sempre (Mt 18: 21 e 22).

O perdão tem três direções, primeiro, Deus, segundo o próximo e a si mesmo. Recebendo o perdão de Deus por meio de Cristo temos que crer na eficácia do perdão de Deus em nossas vidas e termos o compromisso de repartir o mesmo gesto com os outros.  O perdão não é uma questão de sentir vontade de perdoar, mas de fé. Perdoe se valendo da fé, que o sentimento acaba acompanhando a atitude tomada, ela é o agente do perdão (Lc 17:3-6).

O perdão é uma necessidade urgente. Não acumule pecados! Não remoa mágoas! Pare de se culpar por erros do passado! Em 1 João 1:7 está escrito que “o sangue de Jesus Cristo, Seu Filho, nos purifica de todo o pecado”. Por isto peça Jesus para te limpar, perdoe os seus ofensores e viva em liberdade de consciência.

(O autor do artigo é o Pr. Eber Jamil, dono do blog).

O PASTOR DO SALMO

O salmo de número 23 sem dúvida alguma é o mais conhecido dos salmos. Muitos o recitam sem entender, que se O Senhor não for O Pastor da vida, suas promessas não se cumprirão. Conta-se a história de uma noite de declamações poéticas onde vários artistas se apresentaram. Um bom ator declamou o Salmo 23 e houve uma explosão de aplausos. Depois dele, apareceu um senhor idoso que declamou o salmo também, mas o resultado foi o silêncio da plateia. Na verdade, todos estavam chorando emocionados pela declamação do salmo. O ator vendo a reação afirmou que a diferença era que ele conhecia o salmo do pastor, mas o idoso conhecia O Pastor do salmo. Como precisamos ser pastoreados pelo Pastor do salmo 23.

As palavras do Salmo não são ilusórias e mostram o quanto somos suscetíveis aos problemas durante a existência. As palavras de tranquilidade e refrigério mostram que na existência acontece pressão e cansaço (v. 2 e 3). Quando ele fala de ser guiado pelas veredas da justiça mostra que muitos estão sem direção (v.3). Quando ele fala do vale da sombra da morte, fala da violência e da densidade da sombra que ela projeta (v.4). Quando ele fala de banquete perante os inimigos ele mostra o quanto as inimizades e invejas nos espreitam (v,5). Perseguições, hostilidades e adversários enfrentaremos na vida, mas entendendo que O Senhor Jesus é Pastor e sendo conduzido por Ele desfrutaremos da segurança e conforto do seu pastoreio. Neste salmo Davi diz que os inimigos estarão, muitas vezes, diante de nós. Entretanto, Deus promete honra, alegria e cura em meio à hostilidade e à inveja dos inimigos. Deus promete ungir-nos que é um sinal de honra. Promete pôr óleo nas feridas e que a alegria transbordaria.

Confie no Senhor e não temas o que pode te fazer o teu perseguidor, Deus é contigo.  O Pastor do Salmo é o Bom Pastor de João 10, ou seja, Jesus Cristo e os que creem nEle são ovelhas dEle. As vidas das ovelhas do Senhor precisam ser vida de entrega, obediência e condução. O salmista diz: guia-me, refrigera-se, leva-me junto, prepara-me etc. O que faz diferença é ter O Senhor que é Pastor das nossas vidas. Ele diz que O Senhor é meu Pastor, não talvez seja ou ainda, será, mas Ele é. As consequências serão que não te faltarão:

  1. Descanso (v.2)
  2. Refrigério (v. 3)
  3. Rumo e caminho justo (v.3)
  4. Consolação nas perdas (v.4)
  5. Honra e alegria transbordante (v.5)
  6. Bondade e misericórdia hoje e sempre (v.6)

Neste mundo agitado, violento e complexo ter a certeza de que não está só e que Jesus te guia como Pastor, que Ele é, faz com que a caminhada seja segura e confiante. As ovelhas do Senhor são caçadas todos os dias pela misericórdia e bondade do Senhor, dia após dia, semanas após semanas, meses após meses e anos após anos.

(O autor do artigo é o Pr. Eber Jamil, dono do blog).

NOSSO SOCORRO VEM DO SENHOR

Salmos 121

Alguém que precisa de socorro está enfrentando algo ameaçador, maior que si. O salmista ao observar os montes de uma certa distância lembra dos tamanhos das suas dificuldades. E não é assim conosco? Quantas coisas são como gatilhos que evocam em nós lembranças das coisas que nos amedrontam e nos desafiam? Ele olha para os montes e pergunta: de onde virá o meu socorro?

O salmista afirma que Deus é o seu socorro. Não apenas o socorro de grandes nomes como Abraão, Moisés, etc. Não apenas socorro das gerações anteriores, mas um socorro no presente tempo em que ele vivia. O salmista olhou para os montes e viu as elevações como obra de Deus e assim pela fé percebeu que O criador dos céus e da terra era alguém que se importava com Ele e que Ele era e é O Todo-Poderoso Criador.

O socorro para o salmista não era mera possibilidade, mas algo concreto. A jornada que ele tinha para frente só poderia chegar ao destino se Deus fosse com Ele. As figuras que o salmista usa são de Deus como Guarda, como sua Sombra, como alguém que domina tudo, como alguém que vê tudo e nada lhe escapa.

As fobias têm se multiplicado. Há pessoas que sofrem de diversos distúrbios por causa da violência generalizada dos tempos contemporâneos. Viver com o senso da presença de Deus é necessário para o bem de nossas almas. Mas, o salmista não entende Deus apenas como um observador, mas como alguém que age na história da humanidade, como Alguém que age na sua história de forma tão próxima que Ele era a sua sombra. E algo de suma importância, O Senhor guardava também a sua alma.

O entendimento desse salmista é resultado de um relacionamento pessoal com Deus. Ele afirmou que o seu socorro viria do Senhor. Ele usa a palavra “meu socorro”. Através de Cristo Deus torna-se “meu Deus”, pois Jesus é Salvador pessoal. A promessa de Jesus em sua despedida foi que Ele estaria conosco todos os dias até a consumação dos séculos (Mt 28:20) e Ele está com todo aquele que crê nEle pela pessoa do Espírito Santo. Crês tu nisto?

Vivamos pela fé com este senso e confiança de ser Deus O nosso Senhor e Auxílio sobre tudo. Todos nós temos que sair de nossos lares para desempenhar nossas funções na sociedade. Por isto ter o entendimento que “Ele guarda a nossa entrada e saída” traz paz e confiança. Deus está sempre pronto. Nada o pega desprevenido. Ele nem ao menos cochila, pois Ele não tosqueneja. A confiança em Deus faz com que se vença o medo, que ganha formas e pensamentos que tendem paralisar e impedir que a vida seja usufruída com leveza e doçura. A angústia que ele traz afeta as emoções. É por isto e por mais aspectos, que o fato do Senhor está conosco na caminhada, e a nossa confiança repousar nEle, faz com que pisemos seguros nos caminhos da vida. Assim, quando visualizarmos os montes da vida e nos preocuparmos, prosseguiremos, pois temos a convicção que o nosso socorro vem do Senhor.

(O autor do artigo é o Pr. Eber Jamil, dono do blog).

ESPERAR NO SENHOR

Vivemos na era do automatismo. Muitos trabalhadores estão sendo substituídos pela tecnologia. Não desejamos esperar, mas pelo contrário, desejamos tudo para ontem. Na Bíblia, entretanto, o imediatismo não é regra. Jesus, certa vez, curou um cego imediatamente (Mc 10: 46-52), mas um outro, tocou duas vezes para curá-lo (Mc 8: 22-26). Devemos pedir a Deus um coração paciente e perseverante, sabendo que Deus tem o Seu tempo para realizar em nós a Sua vontade.


Os patriarcas do Antigo Testamento são bons exemplos dessa forma de Deus agir. Abraão esperou muito tempo para que o filho da promessa Isaque nascesse. Sara não sabendo esperar sugestionou a Abraão um meio do seu próprio jeito para a promessa se cumprir, que trouxe problemas para seus descendentes. Deus foi cumprir a sua promessa a Abraão depois de vinte cinco anos. (Gn 12:4; 16: 3, 16; 21: 1 e 2). Depois do nascimento de Isaque ao monte Moriá foram quatorze anos. Ao total foi um empreendimento de 39 anos para depois Deus pedir a Abraão para abrir mão de Isaque (Gn 22:1 e 2).


Esperar em Deus é um exercício para nossa fé. Não devemos esquecer isto. Hoje em dia muitos querem determinar o tempo da bênção, mas Deus é Soberano. Ele é O Senhor do tempo. O impaciente manifesta sua impaciência no cotidiano, nos relacionamentos interpessoais e até no relacionamento com Deus, que não deve ser assim. A paciência e a perseverança se encontram numa pessoa que foi exercitada e amadurecida por Deus.


O salmo 40 em seus três versículos iniciais afirma que Deus age da seguinte forma para quem espera nEle:
1) Ele se inclina para o suplicante
2) Ele ouve o clamor
3) Ele o ergue
4) Ele o purifica da lama do mundo
5) Ele o estabelece
6) Ele o sustenta
7) Ele o harmoniza em salmos de alegria
8) Faz do suplicante um testemunho das obras de Deus


Vale esperar e confiar no Senhor. Não escrevo como se fosse fácil, mas é muito melhor esperar no Senhor do que agir de forma sem confiar em Deus. Quem confia nEle, exercitando a sua fé e esperando nEle tem “suas forças renovadas; subirá com asas como águias. Correrá e não se cansará e andará e não se fatigará” (Is 40:31). Este versículo mostra que esperar em Deus não é ficar de braços cruzados, mas fazer a sua parte sabendo que Deus fará a dEle.


(O autor do artigo é o Pr. Eber Jamil, dono do blog).