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DUPLA CIDADANIA

O cristão é considerado um cidadão de duas Pátrias: a terrena e a celestial (At 16:35-39; Fp 3:20). A Pátria terrena é transitória, porém importante, temos compromissos com as leis que regem nosso sistema político e social. Exercício do voto, o direito de ir e vir, liberdade religiosa são algumas leis que compõem direitos e deveres do cidadão terreno. A cidadania celestial é definitiva, e mais importante, tendo como referência a Bíblia Sagrada. O crente a adquire porque tornou-se filho de Deus por adoção a partir do momento que creu e recebeu Jesus como Senhor. Ao recebe-lo a pessoa adentra no reino de Deus e torna-se cidadão dele.

Quando houver choque entre as duas cidadanias, deve prevalecer a celestial. Porém, num País democrático, tal choque não acontece com frequência, como num sistema ditatorial. Sendo bons cidadãos influenciaremos e usaremos os meios estabelecidos pela Lei do País, para que o nosso País não venha contrariar os valores estabelecidos na Palavra de Deus. Jesus comparou o seu povo como sal e luz (Mt 5: 13-16) mostrando a diferença e salutar característica dos cidadãos celestiais na terra onde vivem. As principais características do sal é dar sabor e preservar o alimento, a da luz vencer a escuridão e trazer uma visão aclarada das coisas. Assim o povo de Deus dá sabor, preserva e ilumina a sociedade onde está inserido.

Uma passagem bíblica esclarecedora do tema é Mateus 22: 15-22 onde os fariseus e os herodianos se juntam para fazer perguntas capiciosas a Jesus para pegarem ele em alguma falha. Eles perguntam a Ele se era lícito pagar impostos a César. Jesus pede a eles para mostrar a moeda do tributo e pergunta a eles de quem era a efígie e a inscrição. Eles respondem que é de César e Jesus brilhantemente afirma – “dai pois a César o que é de César. E a Deus o que é de Deus”. Com esta resposta Jesus mostra como o cidadão celestial deve lidar com a cidadania terrena. O imposto de César, para Jesus era lícito, mas não se deve conferir a César o que é divino como faziam os romanos considerando-o como uma divindade. A Deus o que é de Deus. Não se pode idolatrar o estado e nem considerar o seu governante um deus.

Infelizmente, vemos muitas pessoas que afirmam servir a Deus não cumprir seus deveres como cidadão terreno e nem usam bem os direitos que possuem como tal. São infiéis, mentirosos, desleixados enquanto Jesus ensinou que a palavra do cristão deve ser sim ou não, ou seja, não mentir, ser verdadeiro em tudo o que falar e prometer (Mt 5:37). Paulo, por sua vez, alertou que o servo do Senhor não deve dever nada a ninguém, só o amor, porque amando cumprirá a lei (Rm 13:8). O cidadão do céu deve levar a cidadania terrena a sério e só não obedecer como cidadão quando ordenarem a desobediência a Deus (At 4:19 e 20). A obediência as autoridades é um dever do servo de Deus, pois elas são instituídas por Deus. Suas vidas precisam ser irrepreensíveis para que o nome de Cristo seja glorificado (1 Pe 2:11-25). O exemplo de Cristo deve ser seguido. Ele sofreu o agravo, mas não pecou, deixando para nós suas pisadas para que possamos fazer o mesmo. A palavra cristão traz a ideia da pessoa ser um pequeno Cristo. O termo foi diluído, mas devemos honrá-lo porque não há maior glória do que ser servo e seguidor de Cristo. O Espírito Santo confere virtude para que os servos do Deus sejam testemunhas de Jesus aonde que possam ir até mesmo pagando com a vida por amor a Jesus (At 1:8).

(O autor do artigo é o Pr. Eber Jamil, dono do blog).






A FELICIDADE DOS PACIFICADORES.

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É tão chamativo o fato de Jesus ter dito que os pacificadores seriam chamados filhos de Deus. Mostrando que a paz é algo tão intrínseco a Deus e que seus filhos carregariam esta marca mesmo o homem sendo suscetível a violência até entre seus familiares como foi o caso do primeiro homicídio entre os dois irmãos Caim e Abel.
A pessoa se torna filho de Deus por adoção quando recebe a Jesus e nasce de novo (Jo 1;12). Deixa de contender contra Deus (Os 4:1) e passa ter paz com Deus (Rm 5:1). Portanto, o pacificador é aquele que é nascido de novo e deseja paz estando disposto a fazer tudo quanto for verdadeiro para que esta paz esteja presente em todos os níveis. Digo isto, porque muitos pensam que pela paz se pode fazer qualquer “coisa”, mas não deve ser assim. O pacificador procura a paz e segue-a (Sl 34:14 e Rm 14:19). Seguindo-a ele não tem a vida contaminada pela amargura (Hb 12:14 e 15).
A personagem Jack Bauer da série 24 horas retrata bem o pensamento de muitos. Ele fez muitas coisas de forma arbitrária para manter a paz e usou de métodos controvertidos e até torturas. O pacificador não vê a paz como apenas uma finalidade, mas como o modo de conduzir a própria vida. Portanto, não usará de meios arbitrários.
Por mais que tentemos fazer a paz com determinadas pessoas, elas se recusam a viver em paz conosco, porque somos de Cristo, e nosso estilo de vida cristão revela a inimizade já existente contra Deus, A nossa parte é seguir a recomendação: “se for possível, quando estiverdes em vós, tendes paz com todos os homens”. Como filhos de Deus desejaremos a paz indo contra o fluxo de ódio, rancoroso deste mundo. Teremos a disposição para pedir perdão e perdoar. Buscando a reconciliação para que possamos cultuar a Deus sem empecilhos (Mt 5:23 e 24).
Não devemos nos assombrar, e nem nos maravilhar, quando tais coisas acontecem, porque primeiro aconteceu com Cristo. Como Jesus alertou aos seus discípulos primeiro odiaram a Ele. Somos seguidores de Cristo e como tais, receberemos retaliações e perseguições. Quando isto acontecer pela causa de Cristo devemos: “exultar e nos alegrar porque grande é o nosso galardão no céu”. Estamos tão identificados com Cristo e Sua causa que a animosidade a Ele vira antagonismo a nós.
Diante das situações de oposição o pacificador também tem que lidar com a forma de reagir aos enfrentamentos oposicionistas. Portanto, é importante saber reagir positivamente ao mal combatendo-o com o bem (Rm 12:18-21). Não podemos nos esconder em desculpas e reagirmos de forma destrambelhada ao ódio deste mundo. Quando se combate o mal com o mal se está sendo derrotado. O pacificador é aquele que responde a palavra dura com brandura (Pv 15:1), tardio no falar e pronto a ouvir (Tg 1:19). Como Paulo escreveu aos Coríntios: “as armas da nossa milícia não são carnais, mas sim poderosas em Deus para destruir fortalezas” (II Co 10:4). Portanto, como pacificadores nos utilizaremos destas armas disponíveis em Cristo que habita em nós pela pessoa do Espírito Santo.
Concluindo, podemos afirmar que o pacificador levará a mensagem do evangelho, que são as boas-novas da Paz com Deus, que é refletida em paz nos relacionamentos. Como parte da armadura cristã estão os pés do crente calçados dos na preparação do evangelho da paz (Ef 6:15). Jesus na cruz desfez a inimizade que havia entre gentios e o povo de Deus mostrando que o caráter do cristianismo é a pacificação. Como Paulo falou a respeito de Cristo: E, vindo, ele evangelizou a paz, a vós que estáveis longe, e aos que estavam perto (Ef 2:17). Unindo aqueles povos que eram antagônicos em um único povo, que é a família de Deus, a saber os que creem em Jesus. A mensagem que o crente proclama é da reconciliação, mas somos mais do que arautos, somos embaixadores da reconciliação. “Portanto, somos embaixadores de Cristo, como se Deus estivesse fazendo o seu apelo por nosso intermédio. Por amor a Cristo lhes suplicamos: Reconciliem-se com Deus” (2 Co 5:20).
Felizes são vocês os pacificadores!

(O autor do artigo é o Pr. Eber Jamil, dono do blog).

O NATAL E O NOVO NASCIMENTO.

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O natal comemora o nascimento de Jesus. Quando O Deus Filho tomou a forma e a natureza humana. Deus enviou Seu Filho para que a humanidade fosse salva por Ele. Todos os que creem em Jesus como Salvador e o recebem em sua vida nascem de novo. Tendo a oportunidade de passar por esta experiência, o natal não será uma mera comemoração, mas uma celebração de uma realidade experimentada por aquele que crê em Jesus.

A pessoa que nasce de novo passa por uma grande mudança. Ela recebe uma nova natureza, que se inclina para as coisas espirituais. Ela já não é mais escrava do pecado. Ela já entendeu o significado da encarnação de Cristo, do natal. O Espírito Santo agora habita nela intercedendo por ela com gemidos inexprimíveis. Abrindo o entendimento para as coisas espirituais e fazendo com que a Palavra de Deus seja entendida. A vocação do nascido do novo é vencer o mundo com suas perseguições e dificuldades. As coisas que lhe acontecem têm a permissão de Deus, que faz tudo cooperar para o seu bem.

O natal lembra que a vida vence a morte e que os desígnios de Deus não podem ser frustrados. Apesar da oposição que Jesus sofreu ao nascer, o Pai Celestial cuidava dEle, de seus pais terrenos e fê-los triunfar sobre as dificuldades.

O crente deve-se lembrar que a perseguição e oposição do mundo aos cristãos é uma realidade. Apesar do Brasil não vivenciar isto com intensidade. Existe uma oposição ideológica forte contra os princípios cristãos. Tal perseguição é mostrada desde os profetas do Antigo testamento, no advento de Cristo, no nascedouro da Igreja e em toda a sua história. O século XX foi o século onde o maior número de pessoas foram mortas por causa de Cristo.

O espírito herodiano continua perseguindo a Cristo. Tentando eliminar o seu reino e sua influência sobre as pessoas. Mas como Jesus venceu Herodes, a vocação da Igreja é prevalecer sobre a oposição do mundo. Quando pareceu que o nascimento de Cristo tinha sido em vão na verdade Jesus estava vencendo na cruz, a satanás, e despojando das suas armas. Ele não ficou morto, mas ressuscitou ao terceiro dia. O nascimento de Cristo como homem cumpriu seu objetivo e hoje Ele intercede por aqueles que nele crê à direita de Deus.

Lembremos neste natal que como nascidos de novo temos a vitória sobre o espírito herodiano, sobre satanás, cujo pensamento subjaz no mundo. Jesus advertiu que no mundo teríamos aflições, mas que como Ele venceu, nós também venceríamos, como de fato é. Não fiquemos maravilhados porque o mundo nos odeia e se levantam “Herodes”. Se foi assim com Cristo, por que não seria assim conosco?

A questão é: você nasceu de novo? Você entende o porquê do nascimento de Jesus? Você crê em Jesus como Salvador e segue seus passos como Senhor da tua vida? Se a resposta for sim. Entendas que a vitória de Cristo é sua. Como Ele venceu, você também vencerá. O espírito herodiano não prevalecerá!

Temos que ter a objetividade dos magos: adorar a Jesus. Apesar da tentativa de engano por parte de Herodes os magos não caíram na armadilha e adoraram a Jesus dando-lhe dádivas preciosas. Nesta geração de “Herodes” sejamos os magos, os pastores, que entenderam o significado do nascimento de Cristo e o adoraram.

Os nascidos de novo nasceram espiritualmente. Portanto, podem adorar Jesus em espírito e em verdade. Tendo a vocação dada por Deus de vencer o mundo com seus ardis e de vencer satanás, que se utiliza de agentes como Herodes. Neste natal adore a Jesus e agradeça pelo novo nascimento e novo coração que você possui.

(O autor do artigo é o Pr. Eber Jamil, dono do blog).

A ESCOLHA DE ABRAÃO

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Deus convocou Abraão: sai-te da tua terra, e da tua parentela. Ele saiu, mas levou consigo seu sobrinho Ló. Ambos adquiriram riquezas, o que criou a impossibilidade de continuarem juntos, pois a terra não poderia sustentá-los. Houve então uma grande contenda entre os pastores de Abraão e Ló.

Abraão que era o tio, o mais velho, enfim o responsável pela caravana, disse a seu sobrinho: NÃO HAJA CONTENDA ENTRE MIM E TI. SOMOS IRMÃOS! SE ESCOLHERDES A DIREITA, IREI PARA A ESQUERDA.

Naturalmente o direito de escolha seria de Abraão, mas este abriu mão em favor de Ló.

É de estranhar essa atitude de Abraão. O pai da fé teve um espírito “neotestamentário” tipo romanos capítulo 12 nesse episódio. A “coisa” poderia ter ficado feia. Poderia ter ocorrido um “fratricídio” como quase ocorreu em juízes à eliminação da tribo de Benjamim.

Nestes tempos de Teologia da Avareza, onde as pessoas veem Deus como O realizador dos desejos, alguém abrir mão de alguma coisa, soa estranho. Muitos entendem que a vontade de Deus só está relacionada à realização dos desejos pessoais. Não é a vontade de Deus que é buscada, mas a vontade daquele que pede com “fé”. O que se torna não fé em Deus, mas fé na fé. Portanto, uma fé idólatra.

O interessante é que Abraão parecia estar perdendo com essa atitude e na verdade teve a Promessa de Deus confirmada. Enquanto Ló, que escolheu primeiro, parecia levar vantagem, encaminhou-se para Sodoma de onde teve que sair fugido.

Ló escolheu. Deus escolheu para Abraão. Escolher a Vontade de Deus pode na aparência ser prejuízo, mas é a melhor coisa que podemos fazer na vida. O caminho da renúncia. A escolha pela Vontade de Deus. A escolha do amor fraternal. São as melhores escolhas.

Escolha é algo que tem de fazer quando se enfrenta uma contenda. Na maioria das vezes tomamos decisões no “calor da hora” e somos precipitados. Aprendo com Abraão a esperar, esperar a vontade de Deus ser nítida, clarificada. Tomar decisão baseada somente naquilo que os olhos veem é tomar decisão superficial. Deus pediu para Abraão levantar os olhos, assim ele teve a visão do que Deus queria.

Humildade. Espera. Paz. São caminhos de Deus para nós.

Os filhos de Deus são pacificadores. Sejamos como Abraão, pacificadores. Ló seria ajudado por Abraão em ocasiões posteriores. Não ficou mágoa no coração, nem rancor, ou amargura. A “contenda” foi bem resolvida, não ficou resquício negativo para o futuro na vida de Abraão.

Enquanto Ló teve uma semeadura ruim porque escolheu pela aparência, foi altivo na sua decisão, e buscou seus próprios interesses. Ló foi alguém com o “jeitinho brasileiro”, “esperto”. Tornou-se prisioneiro de guerra, teve que sair fugido, perdeu a esposa etc.

Pois é, aprendo com o Pai da fé, Abraão, um bom exemplo na hora da contenda. Oro a Deus para que eu possa seguir seus passos.

Paz!!!

(O autor do artigo é o Pr. Eber Jamil, dono do blog)

ELEIÇÕES

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No próximo dia 3 de outubro exerceremos nosso direito e dever de cidadão votando nas eleições. O voto é o meio, dentro de um contexto democrático, que o cidadão tem de interferir na administração pública. (Quantas pessoas que vivem reclamando do governo votam com discernimento nas eleições?).

É hora de orarmos e buscarmos do Senhor discernimento para podermos votar bem e com sabedoria. Penso que não é hora de votarmos em branco ou nulo. Considero o voto em branco ou nulo, duas omissões. Não compartilho do pensamento de alguns que estimulam tais atitudes.

Como cristãos devemos votar com consciência, fazendo valer nosso direito de cidadão. Quem não se lembra de Paulo fazendo valer o seu direito de cidadão romano (At 16:36-40)?

Cabe ainda uma recomendação: não vote em uma pessoa só porque ela se diz cristão. O que tem gente por aí que para conseguir votos dos evangélicos, apresenta-se como cristão, sem o ser, não está no gibi. Nem todo aquele que diz “Senhor, Senhor” é de fato um cristão.

Vote em alguém que você conheça a origem, que já tenha demonstrado uma vida digna e um real interesse pela população. Neste ano específico tem se falado muito das leis que tramitam visando coibir e atravancar o avanço do evangelho. Portanto, procure informar-se e peça a orientação de Deus através da oração.

O tempo de votar é tempo da ação conjugada a oração e sabedoria. Lembre-se que neste ano para votar precisa-se de dois documentos: o título de eleitor e um documento com foto.

Saudações em Cristo,

Pr. Eber Jamil.

DIA INTERNACIONAL DA MULHER.

 

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Pequeno histórico do Dia da mulher

No Dia 8 de março de 1857, operárias de uma fábrica de tecidos, situada na cidade norte americana de Nova Iorque, fizeram uma grande greve. Ocuparam a fábrica e começaram a reivindicar melhores condições de trabalho, tais como, redução na carga diária para dez horas (as fábricas exigiam 16 horas diárias), equiparação de salários com os homens (as mulheres chegavam a receber até um terço do salário de um homem, para executar o mesmo tipo de trabalho) e tratamento digno dentro do ambiente de trabalho.

A manifestação foi reprimida com total violência. As mulheres foram trancadas dentro da fábrica, que foi incendiada. Aproximadamente 130 tecelãs morreram carbonizadas, num ato totalmente desumano.

Em 1903, profissionais liberais norte-americanas criaram a Women’s Trade Union League. Esta associação tinha como principal objetivo ajudar todas as trabalhadoras a exigirem melhores condições de trabalho.

Em 1908, mais de 14 mil mulheres marcharam nas ruas de Nova Iorque: reivindicaram o mesmo que as operárias no ano de 1857, bem como o direito de voto. Caminhavam com o slogan "Pão e Rosas", em que o pão simbolizava a estabilidade econômica e as rosas uma melhor qualidade de vida.

Porém, somente no ano de 1910, durante uma conferência na Dinamarca, ficou decidido que o 8 de março passaria a ser o "Dia Internacional da Mulher", em homenagem as mulheres que morreram na fábrica em 1857. Mas somente no ano de 1975, através de um decreto, a data foi oficializada pela ONU é comemorado pelas Nações Unidas como Dia Internacional da Mulher.

Breve análise bíblica sobre o assunto

É com sentimento misto, que citamos este dia internacional da mulher, porque ao mesmo tempo, que somos gratos a Deus pelas mulheres, sabemos que por detrás deste dia há o movimento feminista, o qual é um desvirtuamento do plano de Deus para a mulher. Segundo Júlio Severo, o movimento feminista pró-aborto se aproveita da ocasião para pregar a legalização do aborto. Sabemos também, que esta ênfase pela “igualdade” da mulher afasta as mulheres de seus filhos e esposos.

Jesus dignificou a mulher tendo-a como parte do seu ministério terreno (Lc 8.2). Dignificou quando depois de ressurreto, apareceu primeiramente para uma mulher, e ainda a comissionou para divulgação da sua ressurreição (Jo 20.11-18). Sabemos que no dia do derramamento do Espírito as mulheres também estavam presentes (At 1.14). Sabemos que a primeira convertida no Europa foi uma mulher (At 16.13-15). Sabemos que uma mulher chamada Dorcas fez um trabalho sensacional de assistência aos carentes, e que morrendo, Deus a fez ressuscitar (At 9.36-43). Sabemos ainda, que na Igreja de Filipos, duas mulheres exerciam posições de liderança (Fp 4.2). E ainda mais, quando Deus criou o homem e a mulher, ambos foram criados a imagem e semelhança dele (Gn 1.27). Poderia multiplicar os exemplos.

Então segundo o pensamento cristão, a mulher não é inferior ao homem. O homem e a mulher são iguais perante Deus. O movimento feminista fica buscando a igualdade entre as mulheres e homens, sem se dar conta que a questão não é esta, porque os homens e as mulheres têm o mesmo valor diante de Deus.

Entretanto, Deus designou papéis diferentes para homens e mulheres, e o que o movimento feminista faz é desvirtuar o papel que Deus atribui à mulher. O homem foi criado primeiro, depois a mulher. Percebemos assim que ambos se complementam. Um precisa do outro. Ao homem cabe a liderança e a mulher o suporte. Não pense que tal auxílio é desnecessário. A conclusão divina é que não era bom que o homem estivesse só, por isto Deus criou uma auxiliar que fosse idônea. Ao analisar a constituição física do homem e da mulher, percebemos que os papéis são diferentes, porém ambos são complementares. Ambos são necessários para perpetuação da espécie humana. Em nossa época, percebo a necessidade da mulher trabalhar, e trabalhando não deve ser inferiorizada por ser mulher. Porém, isto é demanda da era moderna e pós-moderna. A mulher que faz isto, não deve abdicar do seu papel de esposa e mãe, que são essenciais e primários.

Nós maridos sabemos quanto às mulheres são indispensáveis. O que seria dos homens sem as mulheres? Para começar, não nasceríamos.

As mulheres devem ser tratadas com respeito e dignidade. Nenhum homem deve levantar sua mão para a companheira e esposa (I Tm 3.3). A mulher não deve ser tratada como um mero objeto sexual, mas sim com afeto e deferência. Neste dia, as mulheres sejam abençoadas e guardadas por Deus. Tenham suas forças renovadas, pois as demandas pós-modernas sobrecarregam mais aquilo que já era difícil de carregar. Um abraço a todas.

(O autor do artigo é o Pr Eber Jamil, dono do blog).

CRAVANDO A MENSAGEM DA CRUZ AO INVÉS DA CRUZ DE MADEIRA.

 

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Saiu na Internet : Incidente de cruz no espaço satânico da Academia da Força Aérea – Peter J. Smith. Posted: 24 Feb 2010 02:10 AM PST.

COLORADO SPRINGS, Colorado, EUA, 4 de fevereiro de 2010 (Notícias Pró-Família) — A Academia da Força Aérea dos Estados Unidos em Colorado Springs estabeleceu um círculo pagão nas matas de seu campus com planos de dedicá-lo oficialmente em março. Contudo, o local gerou nova polêmica, pois os membros da Força Aérea revelaram que uma grande cruz de madeira foi encontrada no local, e alguns estão chamando a colocação da cruz como “crime de ódio”. A população de pretensos pagãos é uma percentagem minúscula dos 4.000 cadetes da Academia (…).

Embora os neo-pagãos afirmem ter uma conexão com as antigas religiões pagãs que outrora dominavam a Europa antes do surgimento do Cristianismo, seu reavivamento só começou no século XX, principalmente na época depois da 2ª Guerra Mundial. A Wicca — a religião da bruxaria moderna — decolou na Inglaterra na década de 1950 depois da revogação das leis contra a feitiçaria, antes de se propagar para outras partes do mundo de língua inglesa. Organizações neodruidas também começaram a aparecer ao mesmo tempo em que as convulsões culturais da revolução sexual estavam ocorrendo no mundo ocidental

A Academia da Força Aérea defendeu sua política de abrir espaço para a bruxaria em seu campus como expressão de seu compromisso para com a liberdade de religião dos cadetes (…).

Mas o fato de que uma grande cruz de madeira foi colocada anonimamente no círculo neopagão várias semanas atrás provocou tumulto na Academia. O local pagão exibe dois círculos concêntricos de grandes pedras que foram instaladas num monte arborizado dentro do campus. O círculo está com data marcada de inauguração para 10 de março.

As autoridades da Academia da Força Aérea — que ainda não sabem quem colocou o símbolo cristão no local pagão — condenaram o ato, e estão investigando a questão como “crime de ódio”.

“Considero isso igual ao caso de alguém que fez pichações na Capela dos Cadetes”, disse em declaração preparada o superintendente da Academia, o tenente general Mike Gould.

Mikey Weinstein, fundador da Fundação de Liberdade Religiosa Militar e formado na Academia em 1977, foi o primeiro a divulgar o caso, dizendo que um de seus clientes havia encontrado a cruz feita de travessas de ferrovia no local. Ele comparou a presença da cruz no círculo pagão como o equivalente de uma suástica num centro judaico.

Mas Bill Donahue, presidente da Liga Católica, denunciou a reação das autoridades da Academia como “estereotipada” e declarou que eles estão indo longe demais ao tratar o incidente como “discurso de ódio”. (…)

Traduzido por Julio Severo: www.juliosevero.com

Fonte: http://noticiasprofamilia.blogspot.com

Minha posição (Pr. Eber Jamil) : De fato, creio eu, que num mundo plural e diverso em matéria de religiões, como o nosso, o espaço religioso de qualquer crença deve ser respeitado. Não devemos atacar, destruir, pichar qualquer espaço independente do credo. Ao invés de se cravar uma cruz de madeira num lugar destinado ao paganismo, deve-se cravar a mensagem da cruz neste mundo pagão e não agir com desrespeito e intolerância religiosa.

A história mostra que a intolerância religiosa é causadora de guerras e mortandades. O caminho daquele que crê em Jesus é a pregação das boas novas, confiando no poder do Espírito Santo. A fixação de uma cruz de madeira não transformará um lugar pagão em sacro. Só a mensagem da cruz penetrando no coração do homem que repelirá o paganismo e tornará um homem consagrado a Deus. Por isto ao invés de cravar a cruz de madeira, pregue a mensagem da cruz.

RECLAMANDO SEUS DIREITOS COM CRIATIVIDADE

                Este vídeo é muito interessante mostra uma banda musical  lutando pelos seus direitos usando a criatividade. Numa época em que as prestadoras de serviços nos deixam esperando horas e mais horas no telefone para depois não resolverem as nossas demandas. Temos o incentivo desta banda musical.