DUPLA CIDADANIA

O cristão é considerado um cidadão de duas Pátrias: a terrena e a celestial (At 16:35-39; Fp 3:20). A Pátria terrena é transitória, porém importante, temos compromissos com as leis que regem nosso sistema político e social. Exercício do voto, o direito de ir e vir, liberdade religiosa são algumas leis que compõem direitos e deveres do cidadão terreno. A cidadania celestial é definitiva, e mais importante, tendo como referência a Bíblia Sagrada. O crente a adquire porque tornou-se filho de Deus por adoção a partir do momento que creu e recebeu Jesus como Senhor. Ao recebe-lo a pessoa adentra no reino de Deus e torna-se cidadão dele.

Quando houver choque entre as duas cidadanias, deve prevalecer a celestial. Porém, num País democrático, tal choque não acontece com frequência, como num sistema ditatorial. Sendo bons cidadãos influenciaremos e usaremos os meios estabelecidos pela Lei do País, para que o nosso País não venha contrariar os valores estabelecidos na Palavra de Deus. Jesus comparou o seu povo como sal e luz (Mt 5: 13-16) mostrando a diferença e salutar característica dos cidadãos celestiais na terra onde vivem. As principais características do sal é dar sabor e preservar o alimento, a da luz vencer a escuridão e trazer uma visão aclarada das coisas. Assim o povo de Deus dá sabor, preserva e ilumina a sociedade onde está inserido.

Uma passagem bíblica esclarecedora do tema é Mateus 22: 15-22 onde os fariseus e os herodianos se juntam para fazer perguntas capiciosas a Jesus para pegarem ele em alguma falha. Eles perguntam a Ele se era lícito pagar impostos a César. Jesus pede a eles para mostrar a moeda do tributo e pergunta a eles de quem era a efígie e a inscrição. Eles respondem que é de César e Jesus brilhantemente afirma – “dai pois a César o que é de César. E a Deus o que é de Deus”. Com esta resposta Jesus mostra como o cidadão celestial deve lidar com a cidadania terrena. O imposto de César, para Jesus era lícito, mas não se deve conferir a César o que é divino como faziam os romanos considerando-o como uma divindade. A Deus o que é de Deus. Não se pode idolatrar o estado e nem considerar o seu governante um deus.

Infelizmente, vemos muitas pessoas que afirmam servir a Deus não cumprir seus deveres como cidadão terreno e nem usam bem os direitos que possuem como tal. São infiéis, mentirosos, desleixados enquanto Jesus ensinou que a palavra do cristão deve ser sim ou não, ou seja, não mentir, ser verdadeiro em tudo o que falar e prometer (Mt 5:37). Paulo, por sua vez, alertou que o servo do Senhor não deve dever nada a ninguém, só o amor, porque amando cumprirá a lei (Rm 13:8). O cidadão do céu deve levar a cidadania terrena a sério e só não obedecer como cidadão quando ordenarem a desobediência a Deus (At 4:19 e 20). A obediência as autoridades é um dever do servo de Deus, pois elas são instituídas por Deus. Suas vidas precisam ser irrepreensíveis para que o nome de Cristo seja glorificado (1 Pe 2:11-25). O exemplo de Cristo deve ser seguido. Ele sofreu o agravo, mas não pecou, deixando para nós suas pisadas para que possamos fazer o mesmo. A palavra cristão traz a ideia da pessoa ser um pequeno Cristo. O termo foi diluído, mas devemos honrá-lo porque não há maior glória do que ser servo e seguidor de Cristo. O Espírito Santo confere virtude para que os servos do Deus sejam testemunhas de Jesus aonde que possam ir até mesmo pagando com a vida por amor a Jesus (At 1:8).

(O autor do artigo é o Pr. Eber Jamil, dono do blog).






A PALAVRA FINAL

Durante a existência recebemos sentenças, veredictos, que podem paralisar ou findar sonhos, projetos e idealizações de uma vida. São palavras que carregam um poder de parecer à palavra final de nossas vidas. São muitas circunstâncias que parecem muitas vezes carregar o poder da sentença final. Entretanto, como servo de Deus, creia sempre que a Palavra Final é de Jesus e não do homem, e nem da circunstância. Confie nEle e apazigue seu coração.

A história da cura da filha de Jairo (Mc 5:21-43) mostra essa tensão entre as circunstâncias que parecem ser definitivas e a palavra final que vem de Jesus. Encontraremos na vida muitos sabe-tudo que declaram saber todos rumos da nossa vida sem considerar à vontade e poder de Deus, que pode mudar vidas e histórias. Vejamos na história de Jairo quem realmente tem a palavra final.

I – A ENFERMIDADE NÃO TEM A PALAVRA FINAL – Mc 5:21-23 – Jairo procurou Jesus porque a filha dele estava nas últimas, moribunda. Há certas enfermidades, diagnósticos que carregam o peso de algo definitivo. Quando isto acontece façamos como Jairo e busquemos ao Senhor que é O Senhor que cura (Ex 15:26). Muitas vidas sofrem com enfermidades que parecem definitivas e não podem ser mudadas, mas não são elas que tem a palavra final em nossas vidas. Jairo pediu que Jesus fosse a casa dele para impor as mãos sobre ela para que fosse curada. Jesus se propôs a ir e foi com ele.

II – O TEMPO NÃO TEM A PALAVRA FINAL – Mc 5:23-34 – Jairo estava certamente com pressa. Ele desejava que Jesus chegasse o mais rápido possível em sua casa. Sua filha estava à beira da morte. Mas, Jesus estava comprimido por uma multidão que fazia com que Jesus somente andasse em passos curtos. Ainda aconteceu de Jesus parar a caminhada porque alguém tinha tocado nele e de Jesus havia saído poder. Jesus perguntou quem o havia tocado. A multidão achou estranho a pergunta de Jesus, pois ele estava comprimido pela multidão. A mulher que tocou se manifestou e Jesus conversou com ela. Tudo isto fez com que Jesus se demorasse até a casa de Jairo. Mas, o tempo não teve a palavra final para a filha de Jairo e também não tem para nós servos de Deus.

III – O REALISMO DESESPERANÇOSO NÃO TEM A PALAVRA FINAL – Mc 5:35 – Assim, que terminou a conversa de Jesus com a mulher, que foi curada de hemorragia, alguém importante da sinagoga procurou Jairo e disse para ele não incomodar mais a Jesus porque a sua filha já estava morta. A notícia deste homem foi verdadeira, a filha de Jairo havia falecido, Ele foi realista, mas não considerou o poder de Jesus que podia mudar e como mudou aquela situação; Ele foi pragmático, realista, mas não havia esperança mais nenhuma em suas palavras. Quantas vezes em situações difíceis pessoas nos apresentam todos os fatos nus e crus sem ter esperança nenhuma abalando nossas expectativas. Mas, como nessa história a palavra final não está com o realismo desesperançoso,

IV – A PALAVRA FINAL NÃO ESTÁ COM O ALVOROÇO – Mc 5:38 – Jesus ao chegar à casa de Jairo com ele e seus discípulos Pedro, Tiago e João encontrou a casa toda agitada. Havia muito choro e desorganização. Muitos ambientes são afetados pelo luto, angústia e desesperança. Mas, o alvoroço não tem a palavra final. O desespero é vencido pelo poder de Jesus, pois é Ele que tem a palavra final. Ele é socorro bem presente na hora da angústia (Sl 46:1).

V – A MORTE NÃO TEM A PALAVRA FINAL – Mc 5:39-43 – Aprendemos com a experiência da filha de Jairo que nem mesmo a morte tem a palavra final. Na ocasião da morte e ressurreição de Lázaro, Jesus disse a respeito de si mesmo: “Eu sou a ressurreição e a vida, quem crê em mim, ainda que esteja morto, viverá” (Jo 11:25). Aquele que crê em Jesus ainda que venha a morrer, estará imediatamente na presença de Deus desfrutando de uma vida plena.  A morte não é o fim daquele que crê em Jesus, porque a morte não tem a palavra final na vida do crente. Quando o luto vier, tenhamos confiança acerca da vida que partiu no Senhor, que ele está desfrutando das bênçãos incontáveis de Deus. A filha de Jairo foi ressuscitada por Jesus, que morreu a nossa morte para que tenhamos sua vida, que é eterna.

VI – AS MANIFESTAÇÕES DA INCREDULIDADE NÃO TÊM A PALAVRA FINAL – Mc 5:38-42 – Na caminhada de fé lidamos diretamente com manifestações da incredulidade. Jesus ao afirmar que a menina não estava morta, mas dormia, fez com que os incrédulos debochassem de Jesus rindo. Jesus disse que ela dormia, pois queria dizer, que ela não ficaria permanentemente morta, pois Ele a ressuscitaria. A casa de Jairo estava em turbulência, portanto Jesus fez que entrasse com Ele no quarto os discípulos Pedro, Tiago e João e os pais da menina. Os incrédulos não puderam ver a ressuscitação. Só viram depois a menina viva. A incredulidade é como um balde de água fria no corpo quente. Ela tende atacar diretamente a fé do crente, mas é Jesus que tem a Palavra final e Ele disse para Jairo e diz o mesmo para nós – “Não temas, mas crê somente” (Mc 5:36).

Eu já recebi sentenças, veredictos em minha vida. Uma que me marcou muito e que foi para mim como uma punhalada no estomago, eu senti um punhal em mim, foi quando a pessoa disse que desse jeito você nunca será pastor. Pouco dias depois meu nome foi levado a assembleia da igreja e eu fui aprovado. A história de Jairo nos ensina que devemos ficar com a Palavra de Deus – “Não temas, mas crê somente”. Diante de sentenças fique com a Palavra de Deus. “O justo viverá pela fé” (Rm 1:17). Ã justificação diante de Deus é por meio da fé e toda caminhada deve ser por fé. Não estou ensinando a irresponsabilidade, mas que a Palavra Final é de Jesus, e se Ele disse algo para você, fique com esta Palavra e não retroceda quando alguém vier com uma palavra que parece ser a última, mas não é. Apesar de estar enfatizando a palavra final verifique se você começou a caminhada com Jesus, pois Ele disse que é o Alfa e o Ômega, o Princípio e o Fim de todas as coisas (Ap 1:8). O que Jesus começa não deixa pela metade, mas conclui. “Tendo por certo isto mesmo, que aquele em que vós começou a boa obra a aperfeiçoará até ao dia de Jesus Cristo” (Fp 1:6). Se você começou algo em Cristo tem a certeza que a Palavra Final também pertence a Ele.

(O autor do artigo é o Pr. Eber Jamil, dono do blog)

ANDANDO POR FÉ

Deus tem seus caminhos nas tormentas e tempestades existenciais (Na 1:3). Deus fala, quebranta o coração e dá visões espirituais. Deus pode usar as circunstâncias complicadas para o nosso crescimento e aperfeiçoamento. Deus usou um redemoinho para levar Elias arrebatado ao céu (2 Rs 2:11). Sendo assim, Deus pode usar as circunstâncias adversas para nos fazer crescer espiritualmente. Sempre creia, que Deus tem o domínio até de algo que para nós é incontrolável. Deus como criador não abandonou a sua criação a própria sorte, mas é sustentador da mesma e trabalha nas vidas de suas criaturas e especificamente na vida de seus servos fazendo que as coisas contribuam para o cumprimento de Seu propósito (Rm 8:28). Tal verdade alimenta a nossa fé de tal forma que podemos avançar em meio as instabilidades das circunstâncias.

As circunstâncias muitas vezes parecem ter vida própria. A contundência delas parece ser indomável. Mas, O Senhor que tem poder para acalmar tempestades (Mt 8:23-27), tem poder de andar sobre um mar revolto (Mt 14:13-21), pode agir poderosamente cumprindo a vontade dEle independentemente da fúria e violência que a circunstância se apresente. Pedro ao ver Jesus andando sobre as águas pediu para ir até Ele andando sobre as águas também. Jesus disse para Pedro: vem. E Pedro descendo do barco, por pouco também andou sobre as águas, mas porque tirou o olhar de Jesus, teve medo e começou afundar. Jesus o socorreu e o exortou a ter mais fé. Observamos assim, que O Senhor pode fazer que nós os seus servos possamos andar sobre as circunstâncias adversas. Da nossa parte não podemos deixar de confiar na Palavra e andar de forma firme nas promessas de Jesus sobre as circunstâncias. As promessas do Senhor não falham e nenhuma delas caem por terra.

O Salmo de número 29 descreve uma grande tempestade atingindo e quebrando até mesmo os cedros do Líbano. Mas, o salmista identifica Deus falando e agindo no meio dela. Identifica O Senhor assentado e governando até mesmo no dilúvio. Por isto Ele termina o Salmo afirmando que “o Senhor dará força ao seu povo; O Senhor abençoará o seu povo com paz” (Sl 29:11). É por meio da fé que se pode andar em Cristo e por Cristo. Sem fé é impossível agradar a Deus (Hb 11:6). A fé é o modo de vencer o mundo cujo sistema é dominado por satanás (1 Jo 5:4).

Uma vida de fé é a forma de se manter o ânimo e a esperança num mundo caído dominado pelas concupiscências da carne, dos olhos e a soberba da vida (1 Jo 2:16-17). Quem crê, que Jesus venceu até mesmo a morte, passando pela experiência da morte física e posterior ressurreição, tem variadas razões para se ter bom ânimo e fé (Jo 16:33). Em Cristo a pessoa se torna mais do que vencedora (Rm 8:37). Muitas vezes não se entende o agir de Deus quando forças contrárias sopram seus ventos contra o servo de Deus, mas é preciso confiar que Deus tem domínio sobre tudo e que a vontade de Deus se cumprirá. Mesmo quando os discípulos experimentaram a demora de Jesus e o enfrentamento de ventos contrários, eles chegaram à terra para onde iam (Jo 6:15-21). Os planos de Deus são maiores que os nossos e o Seu Poder infinitamente superior aos nossos. Confiemos no Senhor.

(O autor do artigo é o Pr. Eber Jamil, dono do blog).

ATÉ AQUI NOS AJUDOU O SENHOR

Depois do povo de Israel ter atravessado um período de grave crise e o Senhor ter dado uma grande vitória, o profeta Samuel exclamou: “até aqui O Senhor nos ajudou” (1 Sm 7:12). É pertinente olhar para o ano que passou e fazer a mesma exclamação. Se não fosse O Senhor não teríamos chegado até aqui! A afirmação do profeta vem do entendimento que Deus não é um expectador impassível da história, ou ainda, um Deus sujeito as mudanças de humor, mas sim, o Deus que trabalha em favor dos seus. Como escreveu o profeta Isaías: “porque desde a antiguidade não se ouviu, nem com ouvidos se percebeu, nem com olhos se viu um Deus além de ti que trabalha para aquele que nEle espera” (Is 64:4). Trabalharemos neste texto os significados da expressão de Samuel.


Podemos todos dias afirmar que até aqui ajudou o Senhor. O trabalho de Deus é constante, incansável e perseverante. Não tem um dia que Ele deixe de realizar a vontade dEle na vida dos que creem nEle. Cada dia e momento vivido tem a mão de Deus. Ele é refúgio, fortaleza e socorro bem presente na hora da angústia (Sl 46:1). O “até aqui” pode ser dito todos os dias. Não há lapsos de esquecimento ou de descuido de Deus em algum momento. O reconhecimento disto propiciará ambiência de gratidão, adoração e dependência de Deus. Jesus disse: “Meu pai trabalha até agora, e eu trabalho também” (Jo 5:17). Ele ensinou a pedir o pão de cada dia (Mt 6:9-13). Todos os dias devem ser contados considerando o agir de Deus neles (Sl 90:12). A providência, provisão e ajuda dEle aos seus servos são reais. Deus de fato reina, O Seu trono está firme desde a eternidade (Sl 93). As coisas que sucedem aos servos de Deus caminham para o propósito de Deus para com eles de leva-los até a semelhança de Cristo (Rm 8:28).


A ajuda do Senhor é de alguém que conhece e viveu no seu ministério terreno as dificuldades da vida humana. Como escreveu o autor de Hebreus Jesus foi semelhante aos homens até no sofrimento das tentações e por isto pode socorrer seus servos. “Porque naquilo que ele mesmo, sendo tentado, padeceu, pode socorrer aos que são tentados” (Hb 2:18). A identificação de Jesus como homem foi a forma de cumprir a providência de Deus para os que creem, e se Ele se identificou de tal forma devemos confiar na ajuda dEle para com O Seu povo. “Porque não temos um sumo sacerdote que não possa compadecer-se das nossas fraquezas, porém, um que, como nós, em tudo foi tentado, mas sem pecado. Cheguemos, pois, com confiança ao trono da graça, para que possamos alcançar misericórdia e achar graça, a fim de sermos ajudados em tempo oportuno” (Hb 4:15 e 16).


A consciência do Senhorio de Cristo deve nos levar ver o ano que passou de forma confiante, pois Ele é Soberano, e encararmos o próximo ano com convicção de que O Senhor cuida do Seu povo. A promessa de Salmos 37: 39 e 40 é justamente para aqueles que confiam no Senhor – “Mas a salvação dos justos vem do Senhor; Ele é a Sua fortaleza no tempo da angústia. E O Senhor os ajudará e os livrará dos ímpios e os salvará, porquanto confiam nEle”. A esperança não faltará para aquele que crê no Deus Todo-Poderoso, pois mesmo não havendo impossíveis para Ele, seu olhar e trabalho estão voltados para seus filhos por adoção (Jo 1:12). Cada passo que dermos podemos dizer que “até aqui nos ajudou O Senhor”.
Samuel depois de uma vitória sobre os Filisteus pegou uma pedra e a chamou de Ebenézer, que quer dizer – pedra de ajuda e disse a frase do nosso escrito: “até aqui nos ajudou O Senhor” (2 Sm 7:7-14). Atravessemos mais uma virada de ano gratos por aquilo que passou e sejamos esperançosos por aquilo que ainda virá porque O Senhor será sempre conosco.


(O autor do artigo é o Pr. Eber Jamil, dono do blog).


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A CELEBRAÇÃO DO NATAL

No natal é pertinente lembrar que o primeiro milagre realizado por Cristo foi em uma celebração de casamento. A presença dEle fez diferença naquela festa (Jo 2:1-12). Quando você for celebrar o natal busque a presença dEle, pois Ele traz vida a quem crê nEle. Certifique-se que haverá um momento de celebração pelo nascimento de Cristo. Louvores, orações, reflexão da Palavra e o amor fraternal são características importantes que não devem faltar. Talvez haja em sua celebração ausências sentidas por você, mas se você tem Jesus como Senhor é certo que Ele estará presente com você na celebração do natal (Mt 28:20 b). 

Milagre traduz uma palavra grega, que literalmente, significa sinal. O milagre na boda foi um sinal que apontou para Jesus e quem de fato Ele é. No natal também se comemora milagres como a encarnação de Cristo (1 Jo 1:1-4) e o seu nascimento de uma virgem (Mt 1:18-25). Eles mostram a natureza Divina de Cristo e que apesar disto decidiu viver entre nós para redimir aqueles que creem nEle. Os sinais registrados nas Escrituras segundo João foram para testificar que de fato Jesus é o Messias e para quem crer em seu nome recebesse a vida eterna e abundante de Deus (Jo 20: 30-31).

Na celebração que Jesus participou em Caná houve a escassez de um elemento que era importante numa festa, o vinho, mas porque Jesus estava presente houve a provisão. No natal que você está celebrando pode acontecer de você enfrentar dificuldades e até crises em sua realização, mas se Jesus está presente em Espírito, a maior das provisões (Jo 6:35), que é a espiritual, não faltará no seu lar. Tenha certeza também que se Ele supre com o espiritual pode também suprir com o material (Fp 4:19).

Quando Maria comunicou a Jesus que estava faltando vinho Ele respondeu que havia um tempo determinado para que Ele manifestasse seus sinais. Sobre o natalício de Cristo, Paulo fala que jesus veio na Plenitude dos tempos, ou seja, no momento exato que Deus havia determinado (Gl 4:4-7). O ambiente histórico da época como o helenismo, a cultura romana e judaica propiciou que a mensagem de Cristo atingisse todo o mundo e por todas gerações seguintes. O nascimento de Cristo aconteceu no momento exato que tinha para acontecer.

Como escrevi a presença de Jesus na boda fez toda diferença, mas algo importante a ressaltar é que Jesus deixou de ser apenas um convidado do casamento para manifestar seu senhorio. Maria orientou aos serventes que fizessem tudo o que Jesus mandasse e por isso Jesus operou o milagre. Temos que confiar na Soberania de Deus. O natal também demonstra que Deus é O Senhor da história e que Ele realiza as coisas segundo a Sua boa, perfeita e agradável vontade (Rm 12:1 e 2). O nascimento de Jesus não foi um nascimento de mais um menino, mas o momento do maior evento da humanidade que foi Deus ter tomado a forma humana.

O nascimento de Jesus é cercado de simplicidade nascendo numa estrebaria, deitado numa manjedoura entre os animais (Lc 2:6 e 7), visitado por pastores, mas o poder de Deus foi manifestado em meio a esse ambiente, como a estrela guiando os magos (Mt 2:1 e 2), o anúncio dos anjos aos pastores (Lc 2:8-20) etc. No casamento em Caná da Galileia Jesus usou seis potes de pedras e pediu que os enchessem de água e assim transformou água em vinho. As vasilhas eram usadas para a cerimônia de purificação, mas Jesus transformou a água no melhor vinho experimentado. A glória de Deus se manifestou e assim os discípulos creram nele. A mensagem que o natal mostra é que Deus habitou entre nós e em meio as coisas simples da vida Ele transforma vidas de forma semelhante a água que se transformou em vinho. Aleluia!

(O autor do artigo é o Pr. Eber Jamil, dono do blog).

PRESENTE INESQUECÍVEL

Creio que com o tempo passando vamos recordando fatos marcantes do passado, os Natais, por exemplo. O Natal sem dúvida alguma é uma data marcante. Nesta data é costume dar e receber presentes. Dentre os presentes, que ganhei e me recordo com nostalgia, foi um forte apache com soldados, índios, cavalos etc. Um aspecto importante é que o Natal, já é comemoração do maior presente, que a humanidade recebeu – Jesus. O costume de dar presentes no Natal não deve ofuscar o sentido do natal. A questão é tão séria que a maioria das pessoas julgam ser imprescindível ganhar presentes no natal, que não é. O Natal sempre será Natal pelo fato de Jesus ter nascido, desenvolvido seu ministério, morrido na cruz e ressuscitado ao terceiro dia. O Natal é a comemoração do maior dos presentes, que sem dúvida é o presente inesquecível, que dá vida ao homem ou mulher, se houver compreensão e fé nEles para obter vida eterna. Tenho o objetivo de escrever neste texto sobre o presente inesquecível que é Jesus me baseando em João 3:16.


A) O PRESENTE DADO POR AMOR – “Porque Deus amou o mundo (…)”. Nem todos presentes são dados por amor. Mas, o de Deus é. Ainda tem mais, o presente não foi dado porque o ser humano é amável, mas porque Deus é amor. Ele amou o ser humano em primeiro e o homem só vem amá-lo porque foi amado primeiro (1 Jo 4:19 e 20).


B) O PRESENTE PRÁTICO – “(…) de tal maneira (…)”. Nem todo presente necessariamente serve para ser usado no dia-a-dia, mas o de Deus é. O presente de Deus foi uma demonstração prática do amor dEle (Rm 5:8) e aquele que crê no presente terá a presença dEle todos os dias. A salvação obtida estará com o crente em toda sua vida prática. Ele passa a responder ao amor de Deus com a vivência do Evangelho em sua vida como um todo.


C) O PRESENTE MAIOR – “(…) que deu seu Filho unigênito (…)”. O presente dado por Deus foi o maior e incomparável que já foi dado. Ele deu Seu próprio filho. Deus tomou a forma humilde humana (Fp 2:5-11) e habitou entre nós. Ele viveu cumprindo a vontade do Pai (Jo 3:34) culminando com a sua entrega como cordeiro de Deus (Jo 1:29). Jesus morreu na cruz como sacrifício vicário e ressuscitou ao terceiro dia.


D) O PRESENTE GRACIOSO – “(…) para que todo aquele que nele crê (…)”. A salvação é pela graça (Ef 2:8 e 9). Não há nada no homem que tenha sido a origem da sua salvação. A salvação veio de Deus e a forma de recebe-la é crendo. A fé é como as mãos que estendemos para receber o presente de Deus. O homem que crê em Jesus é salvo.


E) 0 PRESENTE SALVADOR – “(…) não pereça (…) “. Jesus nos livra da ira futura, livra da condenação eterna (Jo 3:17 e 18). A partir do momento que se crê a pessoa recebe a salvação e é liberta do domínio de satanás. Aquele que vem ao Senhor nunca é mais lançado fora (Jo 6:37). Nunca mais há de perecer eternamente.


F) PRESENTE ETERNO – “(…) mas tenha a vida eterna (…)”. Jesus não somente dá sentido à vida, mas concede também a vida eterna, que como diz a palavra é para sempre. Uma vida sem Cristo vivencia uma morte, que é eterna, mas ao crer em Jesus, recebe a vida de Deus, que é eterna.


No natal não priorizemos os adereços da festa. O foco principal precisa ser Cristo. Presentes, mesas fartas não garantem um feliz natal, mas, a fé em Jesus como o presente inesquecível de Deus é que fará você ter um natal feliz. Não há presente maior. De todos, Ele é o inesquecível, eterno e cheio de significado.


(O autor do artigo é o Pr. Eber Jamil, dono do blog).

DEIXANDO O PAPEL DE VÍTIMA

Num olhar superficial você poderia pensar que é vítima das circunstâncias, mas não é o seu olhar, o parâmetro da verdade, tudo é visto pelos olhos de Deus e a verdade está com Ele. Se você está em Cristo, sempre tem que crer que há um propósito, um sentido nas circunstâncias e situações que lhe acontecem (Rm 8:28). Nada está fora do controle de Deus. Ele é soberano. A vida não é uma equação matemática. A lógica e mente humana não solucionam as histórias com seus acontecimentos. É preciso confiar em Deus e se agarrar pela fé nEle (Sl 37:5). A fidelidade dEle tem sido provada de geração em geração (Sl 90:1).


A história bíblica é cheia de exemplos da Providência Divina e como servos de Deus não cremos no “acaso” e nem na “solidão existencial”. Deus está conosco e cuida de nós (Sl 46:1). Como disse Paulo: “Se Deus é por nós, quem será contra nós?” (Rm 8:31). Deus faz tudo cooperar para o nosso bem e para Seu propósito em nossas vidas. Dê passos, vá em frente se for esta orientação de Deus, pois Ele dará o chão. Muitos já correram a carreira cristã. Estamos cercados por uma grande nuvem de testemunhas (Hb 12:1-3). Não deixe o desânimo te envolver. Olhe para o alvo que é Cristo e complete a carreira.


Aceitar o papel de vítima e não fazer nada para mudar é conformar-se com um fatalismo incrédulo. Não considerando a ação de Deus. Quem serve a Ele, mesmo vivendo um luto, deve viver um dia de cada vez, crendo que Deus proverá acerca do amanhã. Para andar com Deus é preciso fé, sem ela é impossível agradá-lo (Hb 11:6). Quem anda com fé ganha convicção das coisas que não se veem e convicção daquilo que espera em Deus (Hb 11:1). Percorre a vida com firmeza confiando nas promessas de Deus as quais se cumprem.
Aceitar o papel de vítima também é geralmente sempre culpar o outro não discernindo seus próprios erros no ocorrido. Quem faz assim alimenta a mágoa, o rancor e a tristeza. Pisa como que num terreno pantanoso onde se afunda submergindo na amargura, que acaba contaminando seus relacionamentos (Hb 12:15). A questão é que mesmo que você tenha sofrido pela ação do outro não pode deixar isto de dominar. Muitos ficam presos ao passado deixando de viver o hoje e ficam sem perspectiva de futuro. Atravesse o luto sem parar nele. Vença a depressão, a decepção, tendo convicção da soberania de Deus e perdoe aquele que lhe causou um grande mal. Mesmo que você não tenha provocado a situação pondere suas veredas, considerando seus erros, porque todos tem pecados e avance para um futuro mais amadurecido.


Descentralize a decepção da tuia vida. Não foque naquilo te fizeram. Quem semeia o mal colherá o mal. A questão é você confiar na soberania de Deus. Os planos de Deus caminham por lugares e acontecimentos que muitas vezes não compreendemos, mas o fato é que a soberania dEle está em execução. Saía do papel de vítima e atravesse o vale da decepção construindo com coragem um futuro mais alvissareiro para você. Os que semeiam em lágrimas colherão os frutos com alegria (Sl 126:5). Você que crê em Jesus, nunca esteve sozinho. Deus tem trabalhado em você o caráter de Cristo. A cada dia você se torna mais parecido com Ele. O trabalho de Deus em você te leva a ser mais frutífero. Você tem pelo Espirito Santo o fruto dEle em tua vida está sendo desenvolvido (Gl 5:22). Você é filho de Deus nas mãos do Pai.


(O autor do artigo é o Pr. Eber Jamil, dono do blog).

AS BOAS OBRAS DE DEUS

Muitas pessoas foram trazidas a Jesus e voltavam de outro jeito. Jesus superava as expectativas. Certa ocasião em que Jesus curou um surdo e gago a multidão exclamou: Tudo Ele faz bem (Mc 7:31-37). A nossa confiança deve estar nisto: Tudo que Jesus faz, faz bem feito, faz o melhor. Os pensamentos do Senhor superam nossos pensamentos (Ef 3:20 e 21) e por isto devemos crer que ele sempre faz tudo cooperar para o bem (Rm 8:28). A vontade de Deus é boa, perfeita e agradável (Rm 12:2).

A nossa visão imediatista não enxerga além do fato ocorrido. Nossas percepções focalizam o momento e não o quadro geral. É preciso não sentenciar e não fazer afirmações peremptórias, pois o que é hoje, pode não ser mais amanhã. Confiar no trabalho de Deus e na Soberania dEle é a melhor resposta para o aqui e agora. O que não entendemos neste momento, entenderemos mais tarde (Jo 13:7). José quando sonhou era ainda jovem, mas sofreu muitos reveses na vida, que pareceram o seu fim, mas não foi. Ao chegar à maturidade a promessa de Deus se cumpriu e ele se tornou governador do Egito.

É preciso ter uma mentalidade bíblica da vida. A visão de Deus acerca de tudo está nela. Está transformação de entendimento é o que se chama de santificação, que é um processo onde a salvação que ocorreu por meio de Cristo se desenvolve em todas as áreas do convertido. O crente em Jesus não vive do que vê, mas do que não vê (2 Co 5:7), que é a fé em Jesus. Na obra do Pequeno Príncipe tem uma frase que afirma, que o essencial é invisível aos olhos, e de fato é assim. Mas, isto não significa que o crente fique às escuras, pelo contrário, ele pela fé enxerga o espiritual e caminha para o alvo, que é Cristo.

Ao afirmar, que Deus faz tudo bem feito, precisamos lembrar que as obras de Deus demonstram quem Ele é. Ele faz tudo bem porque é perfeito, suas obras são boas, porque Ele é bom (Tg 1:17). Ele faz maravilhas, porque é Maravilhoso (Is 9:6). Como diz um cântico: “não há Deus maior, não há Deus melhor”. Nem sempre o maior é o melhor, mas com Deus não é assim. Ele é o maior e é o melhor. Não há ninguém semelhante a Ele. Podemos nos agarrar ao caráter de Deus, que é imutável. Em salmos muitas vezes Deus é comparado a uma rocha, devido a Sua Imutabilidade e Eternidade.

As boas obras de Deus na vida dos Seus servos têm o propósito de tornar o crente mais e mais parecido com Jesus. Este é o supremo propósito de Deus. Todo o Seu trabalho coopera para que Sua boa vontade se cumpra. Então, mesmo quando não parecer, o propósito está em execução. Nada, é por acaso. Não existe para o crente sorte ou azar, mas sim a Providência Divina em ação. Quando pedirmos bênçãos a Deus peçamos para que o Pai seja glorificado no Filho, pois quando parecermos mais semelhantes a Cristo, Ele será glorificado em nós (Jo 13;13 e 14).

A paz advirá da certeza que Deus faz tudo bem. A convicção da Soberania de um Deus bom trará a certeza que tudo que virá dEle será bom. Nem sempre as circunstâncias demonstram isso, mas que a convicção seja maior do que a dúvida. Que a fé na Palavra de Deus suplante as circunstâncias e assim a paz de Deus guardará os pensamentos e os sentimentos do crente (Fp 4: 7). Aquele que dúvida é semelhante as ondas que são levadas pelos ventos, mas o que crer ficará firme agarrando-se as promessas do Deus, que faz tudo bem (Tg 1:6 e 7). Como é bom viver nas mãos de Deus cuja paz independe das circunstâncias. A segurança que advém dEle é real e exequível na vida de quem crê porque ela é miraculosa.

(O autor do artigo é o Pr. Eber Jamil, dono do blog).

VENCENDO AS OPOSIÇÕES

Creio que seja difícil enfrentar uma situação, onde os inimigos sejam multiplicados, como Davi descreve no salmo 3, dentre os inimigos, o principal foi seu próprio filho Absalão. Entretanto, Davi afirmou que Deus era seu Escudo e que o sustentava durante o sono. Quando os problemas se multiplicarem, que a nossa confiança em Deus seja maior. Ele é o nosso General, a nossa Salvação em todas as épocas incluindo as épocas adversas que os inimigos se multiplicam.

Como no caso do salmo 3, o conflito pode ser com o da própria casa. Aquele que comia no prato contigo (Sl 41:9). Deus não é um expectador de inimizades, mas aquele que trabalha em favor dos que creem. As situações adversas são usadas por Ele para o aperfeiçoamento e preparo do crente em Jesus, para cumprir os propósitos dEle (Rm 8:28). Nada na vida do servo de Deus acontece por acaso, O Deus da providência atua cumprindo Sua vontade.

O crente em Jesus não deve estranhar o fato de ser desconsiderado, perseguido. Antes de Cristo ele pertencia ao reino das trevas. Ao se converter foi transportado para o reino do Senhor. Portanto, ele passa a ser confrontado pelo reino que deixou, mas ele recebe em Cristo a certeza da vitória sobre satanás e o sistema mundano deste mundo. É digno de destaque que Jesus inclui a perseguição por causa dEle como bem-aventurança (Mt 5:10-12). A identificação do crente com Jesus faz com que sofra com perseguição, mas isto deve ser motivo de alegria porque é pela causa de Cristo, que ele é perseguido (Jo 15:18-25). A carta de Paulo aos Filipenses foi escrito quando ele estava preso, mas apesar disto a sua ênfase e principal temática foi a alegria (Fp 4:4).

Algo digno de destaque é que as inimizades, perseguições não se resumem aos seus aspectos humanos, materiais, sociais e políticos. Enquanto há a inimizade aqui, algo acontece no mundo espiritual e por isto Paulo destacou que a nossa luta não é contra a carne e nem contra o sangue, mas, sim, contra os principados, contra as potestades, contra os príncipes das trevas deste século, contra as hostes espirituais da maldade, nos lugares celestiais (Ef 6:12). Não se deve alimentar o sentimento de antagonismo contra as pessoas, mas discernir os aspectos espirituais dos conflitos. Portanto, ore pelos seus relacionamentos e abençoe aqueles que não te querem bem.

As armas de combate do cristão são diferentes das armas que seus opositores usam. O mal não se combate com o mal, pois se assim for o crente seria derrotado. O cristão deve fazer de tudo o que é possível para ter paz. Não a alcançando, suas reações devem ser com o bem (Rm 12:17-21). Ao agir assim, o opositor poderá cair em si, pois sua consciência falará diante da reação positiva e propositiva do cristão. Ao combater com o bem estará agindo com graça, a mesma graça que recebeu de Deus na salvação de sua alma.

O amor de Deus pela humanidade revelado por Jesus (Jo 3:16; Rm 5:8) deve ser evidenciado pelo crente que recebeu de Jesus o mandamento de amar ao próximo como Deus lhe amou (Jo 15:12). Os discípulos são reconhecidos pela forma como amam (Jo 13:35). O amor é uma marca distintiva do cristão. Antigamente, igrejas davam aos seus membros uma carteirinha de identificação, os servos de Deus amando serão identificados como tais, Que não seja o temperamento explosivo, que não seja reconhecido pelas palavras duras, mas seja o amor na prática que se destaque em você. As habilidades, os dons são necessários, mas soarão desafinados se na sua vida todos os relacionamentos estão quebrados pela ausência do amor na prática. Vença pelo amor. Assim, aquele que hoje é seu adversário poderá ser transformado pelo seu exemplo.

(O autor do artigo é o Pr. Eber Jamil, dono do blog)

A CONSOLAÇÃO DA RESSURREIÇÃO

As mensagens centrais do cristianismo são o sacrifício vicário de Cristo (1 Co 2:2) e sua ressurreição (1 Co 15:22). São elementos diferenciadores do cristianismo comparado com as outras religiões. A crucificação foi o modo de Jesus redimir a todo aquele que crê nEle. O Túmulo vazio é um grande brado para a humanidade (Jo 20:6-10)! Jesus ressuscitou! A morte não derrotou Jesus. Consolado por Deus é aquele que crê e fundamenta a sua vida no perdão dos pecados ocorridos na cruz e na ressureição que outorga poder para uma nova vida a todo aquele que crê em Jesus.

Os grandes líderes que a humanidade conheceu, morreram, mas Jesus morreu e ressuscitou! Paulo viu Cristo ressurreto e afirmou que vã seria nossa fé se Jesus não ressuscitasse (1 Co 15:14). A ressurreição de Cristo deve sempre nos animar, pois nos dá a certeza que o nosso trabalho não é vão no Senhor (1 Co 15:58), e que também nós ressuscitaremos no dia que Cristo voltar, ou seremos arrebatados se estivermos vivos. A morte não tem a palavra final para o crente, porque aquele que crê em Cristo também ressuscitará e estará para sempre com Deus (Jo 11:25). A partir do momento que creu o crente recebeu a vida eterna, que o fará permanecer em Cristo para sempre.

O consolo que a ressurreição traz é impar. Entender que a morte não tem a palavra final faz com que a vida tenha propósito, pois há um além em Jesus onde todas as dificuldades e lutas desaparecerão e os que estão nEle terão alegria e paz incomparáveis com as terrenas. O pó voltará ao pó, mas o espírito a Deus, que o deu (Ec 12:7). Os salvos desfrutarão dos céus, os perdidos da condenação eterna. Deus ao enviar Jesus foi o deu a todos, mas somente aqueles que recebem Jesus como Senhor será salvo (Rm 10:9).

A esperança em Cristo é viva (1 Pe 1:3) porque Ele está vivo e quem o recebe ganha vida eterna abundante (Jo 10:10). Como entoa o cântico “porque Ele vive posso crer no amanhã”. A vida eterna flui para sempre. Nada a interrompe. A morte não a extingue. Pelo contrário, a morte quando acontece em Cristo há um desfrute da vida plena imediatamente. É fechar os olhos na terra e imediatamente abrir na presença de Deus. Na vida enfrentamos muitas dificuldades, mas todas elas serão vivenciadas com esperança para aqueles que creem em Cristo. Porque as tribulações neste mundo não podem ser comparadas com a glória que terão os que creem nEle (Rm 8:18).

Uma questão fundamental que a ressurreição traz é a certeza da presença de Jesus com a Sua Igreja e com cada crente que participa dela. Jesus está presente por meio do Espírito Santo que habita naquele que crê em Jesus (1 Co 6:19 e 20; Rm 8:14-16). Esta presença é garantia que a Igreja, e por sua vez o crente, terá poder para cumprir a obra de Deus na terra. Na proclamação, na missão de fazer discípulos e na prática da vida de Deus no crente há a presença poderosa e confortadora de Jesus. (Mt 28:18-20). A ressurreição de Cristo traz a certeza inabalável que todo crente que descansa no Senhor também ressuscitará e será semelhante a Cristo, pois só assim poderá vê-lo (1 Jo 3:2). Quem crê em Jesus pode estruturar toda a sua vida nesta esperança, pois é fiel e verdadeira. Creia na obra de Jesus realizada na crucificação, na ressurreição e receba a consolação.

(O autor do artigo é o Pr. Eber Jamil, dono do blog).